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Artigos-->O papel do Estado longe da vida pessoal do cidadão -- 13/07/2019 - 21:05 (Lorde Kalidus) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Opção sexual, raça e credo religioso: eis aí coisas que não sei como foram se tornar plataforma política. Como se a particularidade de alguém dissesse respeito ao interesse público ou fosse mudar alguma coisa na vida do País em geral. Independente da sexualidade, religião ou grupo étnico a que a pessoa pertença a Constituição é clara quando diz que o que existe são cidadãos brasileiros, sem que se haja necessidade de se criar direitos especiais para qualquer grupo que seja, salvo condições de força maior que realmente exijam que esses direitos existam, como no caso de cotas em concursos públicos ou universidades públicas para deficientes físicos ou mentais, pessoas que realmente teriam problemas para arrumar um emprego ou para estudar. Já os itens discutidos aqui, nenhum deles torna ninguém mais ou menos capaz ou lhes dá maior ou menor possibilidade de progresso.

Aborto: hilariante a forma como muitos se manifestam contra ele, como se fosse algo que afeta diretamente aqueles que não se conformam com sua existência. Entretanto, não vejo ninguém disposto a adotar a criança que possivelmente vai ser abortada, não passam de palpiteiros de plantão que se mostram mais como desocupados interessados no planejamento familiar e vida alheios do que realmente em apresentar qualquer solução que seja, e, por que não dizer, seis ou sete de cada dez que se posicionam contra o aborto são os primeiros a procurar clínicas clandestinas ou remédios abortivos quando a situação aperta e estão a poucos passos de terem um filho indesejado. Que se libere o aborto até certo ponto da gravidez, sem necessariamente incentivá-lo, e que não seja custeado pelo Sistema Único de Saúde, mas que acima de tudo cada cabeça seja uma sentença e que não fiquemos cuidando de problemas alheios sendo que não resolvemos nem os nossos.

Maconha: não uso e, particularmente, sou contra o uso dela, mas não posso fingir que o problema não existe e nem dizer quem deve ou não fazer uso dessa merda. Assunto complicado, enfim. Legalizar não irá reduzir o tráfico, pois traficante que mata por dinheiro não vai querer pagar imposto, que será resultado imediato da legalização, e os efeitos do uso da droga podem causar tantos danos quanto o uso de drogas legalizadas como o álcool causariam. Regulamente-se, então, o uso, de forma que o usuário possa usar o produto apenas dentro da própria casa ou em locais devidamente regulamentados para o uso da droga. Lembrando-se que me refiro apenas à maconha e que o uso de demais drogas como cocaína ou outras já proibidas devem continuar sendo combatidas devido às alterações que causam no psicológico (já tentei lutar com alguém muito louco de farinha e o resultado foi bem ruim, simplesmente perde-se todo medo da dor e de qualquer consequência do confronto, razão pela qual o usuário se torna extremamente perigoso, coisa que não acontece com a maconha).

Papel do Estado e da administração pública na vida do cidadão: o Estado deve limitar-se unicamente a um papel de administrador dos bens públicos, gerenciando Educação, Saúde, Segurança Pública e nada mais, cada um desses de acordo com suas esferas e subconjuntos nos quais sejam divididos de acordo com as necessidades de cada setor. O governo federal deverá existir na qualidade de mediador e de conciliador entre os Estados da federação, um órgão central que não necessariamente comandará os órgãos dos Estados, que possuirão autonomia entre si, seja esta tributária, judiciária, legislativa ou executiva, possuindo cada um deles sua própria lei penal e tributária. 

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