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Poesias-->26. INDIGESTÃO MÉTRICA -- 09/09/2003 - 06:48 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Prezadíssimo escrevente,

Eis-nos aqui de novo,

Trazendo os nossos versinhos

P’ra alegria deste povo.



Precisamos afirmar

Que este dia está propício.;

Então, não vamos parar:

Poetar já é um vício.



Queremos que tenha o amigo

Muita confiança em nós,

Que nos ouça suavemente:

Preste atenção nesta voz.



Sabemos que a qualidade

Dos versos que lhe ditamos

Carece de perfeição,

Mas nos esforçando estamos.



Este é sempre um bom começo:

São milhares de quadrinhas.;

Ficaremos satisfeitos

Com vinte mil bem feitinhas.



Fez bem nosso bom irmão

Em passar rápido avante.;

Dói-lhe muito o coração

Não ser o tema importante.



Não vamos perder mais tempo

Com assuntos despiciendos,

Nem em corrigir as falhas,

Colocando-lhes remendos.



O bom de toda esta história

É que as quadras vão crescendo:

Aumenta a nossa memória.;

Nossas rimas vão nascendo.



Foi por pouco que não vimos

Outra falha clamorosa.;

Entretanto, esta quadrinha

Recendeu olor de rosa.



Os dias vão-se passando,

O escrevente fica esperto,

Aguardando esperançoso

Que o sucesso esteja perto.



Raramente são ditadas

Quadras belas como estas.;

Tão-somente para treino,

As quadras são indigestas.



Vamos, querido amiguinho,

Fique firme mais um pouco.;

Não pense que estamos vendo

Se vamos deixá-lo louco.



Não adianta experimentar

Outra forma de escrever:

Este dia irá passar,

Outro dia irá nascer.



Estamos chegando ao fim

Deste dia de trabalho.;

À noite, cuido de mim:

De folga, jogo baralho.



Vou descansar minha mente,

Esquecendo-me do malho.;

Amanhã ‘stou, novamente,

Me esforçando no trabalho.



Gostaria de escrever

Textos de categoria,

Para dar ao nosso médium

Outra tremenda alegria



Pergunta o amigo leitor

Onde ficou a primeira.;

Respondemos, com amor,

Em cima da prateleira.



Realmente, o bom amigo

Conosco se sente bem,

Pois sabe que, todo dia,

Se procurar, aqui tem.



O cansaço desta espera

Irá ser recompensado:

Quem tem fé, confia e reza,

E alcança o melhor do fado.



Estamos bem disponíveis

P’ra deixar nosso recado,

Por isso, vamos dizer:

— Poetar não é pecado!



Queremos dizer adeus.;

É hora da despedida:

Fique este amigo com Deus,

Se quiser melhor a vida.



Vamos sair rapidinho,

Arejando este ambiente,

Deixando nossos bons fluidos

P’ra despertar o escrevente.



Como de costume, o irmão

Vai ficando mais um pouco,

Esperando acrescentemos

Outra quadrinha de louco.



Pois veja só no que deu

Teimar em obter mais uma.;

Não seria preferível

Pedir p’ra turma que suma?!



Só desejamos dizer

Para o irmão ficar bonzinho:

‘Tá na hora de fazer

Algum verso bonitinho.



Não pretendo interferir

No verso do meu irmão.;

Isto digo eu, Wladimir,

Com amor no coração.



‘Tá na hora de parar

De treinar esta poesia,

Apesar de nos ter dado

Cataratas de alegria.



Toda vez que pego a pena,

Tenho medo de escrever,

Mas, no fim, não é pequena

A gana de me estender.



Parece que vem faltando

Mais imagens na poesia:

Dizer as coisas às claras

É ter pão na padaria.



Veja o versinho anterior,

Como ficou mais formoso.;

Parece até que seu brilho

Vai produzir forte gozo...



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