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Poesias-->Matinal -- 09/09/2003 - 00:29 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É manhã - desperta a alma nublada

Em sua cama de instáveis humores

Carrega consigo experiências sem fim

Familiares enquanto inúteis, divagações

Desafios vãos - o céu e suas nuvens

Não alcança essas altas pretensões

Fica escondida entre tênues simpatias

Espreguiçada em meio ao sonho partido

De uma noite - foi-se a utopia?



É o desabrochar da velha, eterna decadência

O day after dos sentidos embriagados, vagos

Vórtices dançaram, restam apenas os passos

O vento sopra as dunas da memória para longe

Cai em prantos a alma fugidia, insatisfeita

Minutos intensos fugiram pelas frestas

Bate à porta a consciência, carrasca fiel

Satisfaz-se com o pranto etéreo mas firme

Sugere um prozac - riso forçado - ou vácuo



Nenhuma pretensão metafísica nas mãos

Perplexidade em sua tempestuosa face

Jamais visitara tal palácio sem muros

A morada da solidão humana, sempre acompanhada

Do atroz, severo, remorso sem rotas de fuga

O local dos ventos do prazer fugidio, farsante

Loucas palavras giram por entre seus dedos, de éter

Promessas insolúveis dissolvem-se no ar

Por entre as cobertas de um tedioso acordar

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