Acho normal a minha loucura, talvez até as pessoas que realmente me conhecem a aturam pois tiveram que se acostumar com meu jeito instantâneo de ser. Minha vida neurótica e desenfreada e só na lembrança um gesto precavido.
Não tenho noção alguma do que deveria ser a tal responsabilidade. Destesto a calmaria. Amo as tempestades.
O mundo anda cheio de calamidades e sinais de brutalidade, intolerância para todos os maus gostos.
Deixem a minha vida comigo e assim vai ser tudo melhor, eu sei.
Agora o que faço com você?
Te levo para beber?
Te levo para ver o mar?
O que lhe dá prazer?
Mas você se esconde nas entrelinhas
Esperamos o momento certo para saírmos da casca e seguir os nossos instintos, não adianta fugir!
Vejo nessas revistas, programas, propagandas, tanta futilidade, não tenho paciência para isso. Vou comemorar três meses sem fumar! Mas não sei por quanto tempo vou resistir a minha nicotina cancerígina. Há pressão a nossa volta.
Sanidade?
Vá para o inferno
Quem se dedica aos sentimentos não pode se deixar levar por moralismos ou algo trivial.
O nosso recurso é a loucura, paixão desenfreada, melancolia...
Já disse o escritor, o pecado é condimento do desejo.
E eu te desejo tão bem.
3/01/03
(ouvindo Tribalistas)