Não te culpes por teus pensamentos.
São como gaivotas ao sabor dos ventos.
Surgem, somem, voltam, sobem, descem.
Ora apenas sobrevoam, ora permanecem
De onde vêm, onde são criados?
Origem nas profundezas da mente?
Pairam no alto? Como são captados?
Ou penso, logo existo, tão somente?
Limites, controles... Ou livre para pensar?
Deixar fluir, desejos, idéias naturalmente.
Se há um grande elo com o ato de criar,
Livres que somos, pensemos simplesmente.
Não te arrependas do que fizeste
Ou do que deixaste de fazer
Cada ato teu servirá como teste
Ou de lições que terás de aprender
Se ações decorrrem dos pensamentos
E se por eles não te sentes culpado,
Como se arrepender, se tu és levado
Por impulsos em todos os momentos
Gaivotas, barco, mar, ondas, pensar...
Areia, águas, praia, nuvens, ventos...
O que fazer? Parar, prosseguir, navegar?
Não sei. Que decidam os pensamentos. |