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Poesias-->Aprendiz -- 06/09/2003 - 20:28 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Sou guardião dos dias

em que se mascava o fumo da algibeira

e o tecido escorria pelas mãos das tecelãs.

Comia, faminto, a maçaroca dos tachos,

recontava, aflito, o rebanho nos pastos,

percebia a prenha, o piolho e a inanição.



Aprendiz de um tempo novo,

persigo ruas e luas (nuas!...)

E nunca entendo a vida, enquanto versus morte,

pretendo ir ao sul e quando atinjo é norte,

se dou início, encontro-me no fim.

O aconchego que agasalha a alma:

onde o sono tranqüilo, a vastidão que acalma,

e o céu pintado, azul-anil ?



Aprendiz de um tempo novo,

nem tudo que escutei eu realmente ouvi

pra onde olhei, muito pouco eu vi.

Parece que retenho o que persigo em mim...

os passos que aguardo,

as sombras de que necessito,

o som que me enternece,

enquanto a noite cresce

no futuro que há de vir.



Criança minha, que o destino há de parir,

aguardo a virada dos dias,

prometo acolhê-la e sorrir.

O novo está mais velho

e ainda assim sou aprendiz,

apesar do imenso tanto que já fiz !...






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