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Poesias-->23. DE RIMAS E CLIMAS -- 06/09/2003 - 07:34 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A formiga disse à abelha

Que iria, sim, devorá-la.;

A abelhinha respondeu

Que não, sem antes matá-la.



É bem este o ensinamento

Que a natureza revela:

Os pequenos animais

Sabem o rumo da estrela.



Não temos tido sucesso,

Nestes ditados de agora.;

Até mesmo esta quadrinha

Irá ser jogada fora.



Eu não me atrevo a dizer

Que estou já decepcionado:

Vim aqui para escrever,

Vou sendo posto de lado.



Finalmente, este escrevente

Advertiu para o fato

Que deve deixar fluir

Esta escrita dum só jato.



Não vamos arrefecer

Nosso entusiasmo de agora,

Pois este compasso louco

Está só um pouquinho fora.



Parece até verdadeiro

Que vamos obter sucesso.;

Mas o que temos em mira

Há de ser um bom progresso.



Bem mais tarde, iremos ter

Momentos de remelexo.;

Por isso, estou mui calado:

Vejo as coisas.; não me queixo.



Não vá muito preocupar-se

Em deixar tudo certinho.;

Depois, iremos voltar,

Trazendo o nosso carinho.



Precisa considerar

Que tudo está nos lugares:

O escrevente pega os textos

Que fazemos exemplares.



Por pouco não deixaríamos

Em branco o último verso,

Mas chegou a inspiração

De algum ponto do universo.



Sempre que temos a rima

Que se conhece melhor,

As idéias chegam feitas:

Resultado superior!



Por pouco não esquecíamos

Que existe outro compromisso.;

Por isso, vamos deixando

E dando “chá de sumiço”.



O mestre que apanha o texto

Nos pede mais pouquinho,

Dizendo que está gostando

Do jeito deste versinho.



Bem sei que tudo não passa

De mero treino falaz,

Mas é importante que fique

O coração muito em paz.



Por isso, vamos saindo,

Não sem antes lhe dizer

Que já está chegando a hora

Para um mais sério escrever.



Fica este irmão mais atento,

Quando a promessa está feita

De ter diante dos olhos

Uma quadra mais perfeita.



Sabemos que é bem difícil

De acertarmos outra rima,

Por isso, vamos criando,

Mais benéfico, outro clima.



Mesmo quando só forçamos

O texto p’ra completar,

Até parece que a rima

Volta a crescer e brilhar.



Vamos deixar, desta vez,

Algo ruim p’ro escrevente

Para ele compreender

Os problemas desta gente.



Está ele sorridente,

Achando que irá ser fácil

Completar estes versinhos,

De modo simples e grácil.



A amostra foi valiosa

De nos deixar satisfeitos.;

Vamos ver como se vira,

Sendo os versos imperfeitos.



Realmente, o bom amigo

Está sabendo a lição,

Ao ver, então, esta quadra,

Deu de cara a solução.



São bem poucos os versinhos

Que chegam a preocupar,

Mas achamos que octossílabos

São difíceis de acertar.



Aceitando os desafios,

Ficou mais fácil compor.;

Agora iremos embora,

Expressando grande amor.



O bom amigo pergunta

Se estamos muito contentes.;

Pois, na verdade, acertou

Com tal ânimo da gente!



Deseja o bom escrevente

Despedir-se dos amigos.;

— “Que Deus abençoe a todos,

Que nos livre dos perigos!”



Vamos, então, despedir-nos,

Nesta última quadrinha:

Fiquemos nas mãos do Pai,

P’ra não sairmos da linha.



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