Forte é o grito que sai do meu peito
Ecoando nas abóbadas celestiais,
Em busca das certezas que alimentarão
O meu espírito ansioso e inquieto
Até onde irá esse grito rarefeito,
Se as respostas são tênues demais,
Não fazem sentido e a espera em vão
Pelo verbo, pode deixar o todo em aberto?
Não é hora de sucumbir e nunca será
Enquanto dúvidas e força houver
Para clamar pelos sinais que permitirão
Ligar elos perdidos, quebrados ou inexistentes
Merecedor e preparado devo estar
Para que, num momento qualquer,
Possa ocorrer a grande revelação,
Usando como veículo a minha mente. |