23 usuários online |
| |
|
Poesias-->POEMA AO EQUILÍBRIO -- 03/09/2003 - 13:48 (Augusto Luciano Meyer) |
|
|
| |
não sentir a pena que escreve
rasga de fino sentir
mancha a superfície
antes limpa
agora sombreada sutilmente
com água preta revela
com água preta desguarnece de pureza
tira a nitidez do puro
mancha o papel com sangue e água preta
e do sangue mais púrpuro que a alma
e da água preta
descortina o princípio criador
o branco da pele
o preto em negação
em suas duas partes energéticas surge em negro [lado o branco promissor
NÃO TOMA TODO O VASO APENAS EXISTE
em branco MANTENDO EQUILÍBRIO SIMBÓLICO o [ponto negro
realça virtudes contrárias
não se exibindo nem roubando cena
compartilham o mesmo espaço em mutações do TAO |
|