Usina de Letras
Usina de Letras
159 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Toques -- 02/09/2003 - 02:35 (DULCE VALVERDE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abriu-se uma fenda

e o horizonte se expandiu

Picadas na mata virgem do esquecimento

nao por ser esquecimento

mas, por ser sono preciso



Abriu-se uma vala

e nela, escorrem as aguas

da chuva de dores antigas

dum outono ligeiro



Aguas que caem sorrindo

e deixam no espaco

uma cancao de rio doce

de cheiro forte de terra

de corpo molhado tocado pelo vento



E deixam no arrepio dos seios,

sob a blusa,

o sorriso do gozo livre

que o presente acusa

(e que o futuro nao ousa recusar)



D.V.

12/93





Copyright © 2003 Dulce Valverde

All Rights Reserved
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui