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Cordel-->A Morte da Natureza - Gerardo Carvalho -- 07/08/2004 - 19:21 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Morte da Natureza - Gerardo Carvalho

Meu caro leitor amigo
Eu agora vou falar
Duma triste realidade
Que está a me preocupar
Pois em nome do "progresso"
Que na verdade é um regresso
Tão botando é pra matar.
Não sei se vai concordar
O colega ao me ler
Mas é mesmo um tanto triste
Quando a gente chegar a ver
A fumaça se alastrando
E o veneno se espalhando
Fazendo o povo morrer...

Antes mesmo de nascer
Morre um montão de crianças
Em Cubatão por exemplo
Poucas são as esperenças
De se ter vida melhor
Sem que aconteça o pior
Continuando as matanças!

Tudo isso são ganâncias
Dos que pensam ser donos
Para ganharem dinheiro
Deixavam o povo em abandonos
Enquanto há cancerosos
Estão aí os poderosos
Bem sentados nos seus tronos.

Enquanto matam novilhas
Outros nem comem feijão
E isto não acontece
Apenas em Cubatão.
Também em outros lugares
Vive gente aos milhares
Nesta triste escravidão...

Nem vêem que há tanto chão
Neste imenso território
Não sei para que serve
Tanto estudo e palavrório.
Acho que querem fazer
Pra todo mundo sofrer
Deste mundo purgatório!

Todo mundo tá sabendo
Que existe poluição
Do lado oposto de fábricas
Mesmo assim há construção
Pois a CAIXA ou a COHAB
Disto finge que não sabe
Vende casa pro povão!

Estudam laboratório
E sabem que só faz mal
O povo morar bem perto
De uma Área Industrial.
Parece ser este jeito
Que o governo acha perfeito
Pra matar o pessoal...

Nas fábricas perdem o sono
Aquele pai de família
Pra enricar o empresário
Que a vida é uma maravilha
Parece que tudo indica
Que quanto mais ele enrica
Mais aumenta esta armadilha.

Essa "gente grande" tapa
Ouvidos pra não ouvir
Os apelos deste povo
Que está a se consumir
Quando grita por ar puro
Do jeito que está tá duro
Não dá mais pra resistir...

Precisaríamos sentir
Na pele o triste efeito
De viver com a fumaça
Tomando conta do peito.
Pois se sentissem fariam
E logo decidiriam
Como agir pra dar um jeito.

Precisamos sem demora
Resolver a situação
Deste povo tão sofrido
Que a começar do pulmão
Está aos poucos morrendo
E há tempo que vem querendo
Pra sua vida proteção.

Os problema principal
São os males que tão causando
À nossa Mãe Natureza
Que aos poucos vai se acabando
Se você quer saber mais
Tá no rádio e nos jornais
Veja a imprensa falando.

Além de a gente sofrer
As mais tristes "conseqüência"
Da grande poluição
Que é forte não há quem vença.
Na terra em cima no ar
E até no fundo do mar
Se vê tudo o que é doença.

Isto é violação
Do direito de viver
Pois pouco que se exige
É não ter se ter que morrer
Tuberculoso ou drogado
Neste mundo condenado
Sem poder sobreviver.

Há movimentos tentando
Por viverem tal tristeza
Percorrer todo o país
Fazendo justa defesa:
Lamentam e denunciam
Os fatos que propiciam
A MORTE DA NATUREZA!

De que adianta apontar
Como sendo responsável
Esta ou aquela Indústria
Quando o que se é mais provável
É que o Sistema Político
Tornando o quando mais crítico
Faz o combate inviável.

E ainda o desmatamento
Que se vê a toda hora
Da Amazônia à Mata Atlântica
A cada dia piora.
E assim o Meio Ambiente
Vai morrendo e lentamente
Nossa vida vai embora.

Por que que não se dispensa
Mais cuidado com as floresta?
Destrói toda a Amazônia
Essa "gente" desonesta
Um recurso natural
De valor internacional
Que a força bruta molesta.

Veja como não presta
As multinacionais
Que visando só lucro
Mostram como são "capaz"
De acabar com as nossas "mata"
Levando u`a riqueza nata
Que nos serve até demais.

E assim perdemos a paz
E o equilíbrio natural
Problemas que têm reflexo
Até internacional.
Pois é uma região
Com imensa dimensão
De reserva florestal.

A mata é fundamental
pra purificar o ar
Cada árvore que cai
Só vai mesmo é piorar.
O nosso clima inclusive
Cada dia que se vive
Tende mais a esquentar.

Não dá mais pra agüentar
A coisa já tá demais
No Pará e Mato Grosso
Cada dia se afeta mais
Das matas quatro por cento
Num vasto desmatamento
Destruíram em Góias.

Também em Minas Gerais
Tem ritmo acelerado
O desmatamento ali
Já passou do esperado.
Foi feito um levantamento
Só se salva dez por cento
Da área total do Estado.

O lucro desenfreado
Acaba a nossa riqueza
Sem contar os prejuízos
Que sofre a Mãe Natureza.
É a vida assim se acabando
Sobre a terra vai ficando
Uma cena de tristeza...

E pra acabar com a beleza
Inventam outras ciladas:
Incêndios que acontecem
Provocados por queimadas
Onde parte das floresta
Vira cinzas nada presta
Já que são danificadas.

Mil e oitocentos quilômetros
Reduzidos a trezentos
E lá no Espirito Santo
Com os tais desmatamentos.
Já tá virando deserto
E a natureza por certo
Deu lugar a apartamentos.

Ninguém vê o atrevimento
Desse homem do dinheiro
Que toma conta de tudo
Que parece um carniceiro.
Isto é desde que levaram
E pela força tomaram
O Pau-Brasil derradeiro...

Tiraram da fauna a beleza
E a flora não escapa
Acho que vai ser preciso
Fazer-se um novo mapa
Do nosso imenso Brasil
Que até o ano dois mil
O F.M.I. vem e rapa...

A superação da crise
Requer do homem mudanças
Fundamental de atitudes
Pra não haver mais matanças
Só assim a Natureza
Recobra a sua beleza
E renova as esperanças...

Este meu trabalho teve
Por real finalidade
Fazer um breve análise
Desta dura realidade
Onde a ECOLOGIA
Tá passando todo dia
Por grande dificuldade.

Gerardo Carvalho


Fonte: http://www.vaquejadas.com/




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