Palpita-me no peito uma opressão,
Não pela noite escura que não passa,
Mas pelo drama e a trágica aflição
De crer que não há nada que se faça.
É a raça humana a beira da extinção
Perdendo contra as hordas da desgraça
E os vermes que celebram podridão.
- Colapso futurístico da raça -
Eu sei que numa abstrusa arte funérea,
Na ultrafragilidade da matéria,
Seremos todos mortos e enterrados!
Eu sei que num onírico inconsciente,
Todo homem quer viver eternamente
Mas morrerá e não será lembrado!
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