Sonhos adormecidos
Autor: Daniel Fiuza
20/11/2001
Falsos sonhos adormecidos
Querendo despertar
sua verdade.
Com a face encoberta,
Na falsa máscara
descoberta,
Entregue na sua farsa.
Sonhos delinqüentes,
Carentes e penitentes,
Desprendidos da mente,
Libertos... Independentes.
Desbravam caminhos
Com seus passos oníricos,
Com seus olhos líricos,
Caminham na madrugada.
Sonhos afoitos, arriscados,
Desgarrados e febris,
Profundos e misteriosos,
Com seus capítulos infantis.
Nas margens do imaginário,
No mais escondido sentimento,
O enrustido momento,
Liberta sonhos sofredores,
Somando antigas dores,
Nas mais tenebrosas cores,
Sonhos de margaridas.
Sonhos de pedras,
Brutos mercenários,
Na imensidão do nada,
Os sonhos incoerentes,
Mostrando o nada do passado,
Com o nada do presente,
Sonhos de pássaros voando,
No céu empireo flutuando,
Regando de sofismas e de crenças
Os sonhos enigmáticos do crente.
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