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Cronicas-->A noite -- 21/12/2002 - 21:50 (Poeta Paulistano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Talvez as noites não tenham mais a mesma intensidade de tempos atrás. Talvez a lua tenha perdido o brilho que tinha antigamente. Talvez minha rebeldia tenha se escondido em algum bar de esquina ou, por pura distração, a esqueci na mesa do boteco e alguém a levou. Não sei.

Talvez todos esses talvezes estejam me confundindo e não permitem que eu perceba o óbvio, ofuscando minha mente, outros tempos brilhante, e fechando meus olhos para a realidade. Estranho. A minha fantasia sempre me levou ao melhor caminho que eu podia querer seguir, aos melhores lugares que eu pretendia frequentar e às melhores mulheres que eu poderia amar.

A noite sempre escondeu verdades, publicou mentiras, assistiu aos porres, às caretices e a tudo que eu quis ver e ouvir.

Quem lê pensa que a noite me traiu. Quem lê se engana.

A noite, velha noite, de olhos claros e negros, carnes claras e negras, vozes finas e grossas, cabeluda e careca. A noite que inspira o Poeta. Foi a noite quem abriu meus olhos, foi ela quem queimou meus sonhos e me fez viver a agonia e a agitação, a liberdade e o cativeiro, a vida normal e a insanidade. A noite me mostrou a paixão e me apaixonei por ela. Quem diria? A paixão virou amor dos "brabo", fez companhia a meus sonhos solitários, me fez dividir a cama e os armários. Mostrou como o amor é bom. Mas, como tudo tem dois lados, o amor não seria a exceção. Mostrou como o amor é ruim. Os ciúmes, a possessão e tudo o que me tira de mim.

Agora ele vai embora com ele, ela, com ela, a noite. Assim, meus sonhos voltam a ser como antigamente: puros, loucos, puramente loucos.
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