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Poesias-->Oceanus Procellarum -- 26/08/2003 - 01:17 (Lafaiete Rosinsky) |
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Ainda espero
por um sinal
por uma lua comanche
repleta de presságios
Ainda anseio
por uma foto que não veio
pelo toque de um seio
na concha de minha mão
meus lábios na circunferência
de um umbigo indecente
enquanto tuas mãos sapientes
me ensinam a navegação
no oceano de tua pele
Eu quero o naufrágio doce
em tua selenita paisagem
e então dormir
como se tivesse direito
cabeça sobre teu peito
ouvindo o pulsar ritmado
de teu coração calabouço
minha prisão
e meu abrigo
Meu oxigênio
e minha morte no fundo do oceano. |
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