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Contos-->A mina do Timão -- 31/03/2003 - 10:49 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



_ Pô mano! Como tu é cobra, disse que ia papá a corintiana e cumeu mesmo...
_ É...
_ Ma que cara é essa? To o bairro loco pra cume aquela mina, tu consegue e fica nessa tromba...
_ Bom, é que a parada não saiu do jeito que...bem, não rolou.
_ Não rolou?! Há mano. Não diga que tu broxou! Aí é foda.
_ Que brochei pôra nenhuma! Te liga malandro, sou é macho pra cacete. Se tu não fosse meu brother ia engoli os dentes.
_ Calma pôra, senta. O que é que não rolou? Tá ligado? Explica, senão a gente imagina o que não deve.
_ Bom a parada foi assim:
Tu tá ligado que a mina é corintiana, assim como a gente. Ela odeia palmeirense, como a gente. É gaviões até debaixo d’água. Ontem à noite ela deu mole pra mim. Começou com aquele lance de olha; depois veio o achego; e por fim fomo pra dança. Coisa de loco, meu! Mano, aquele corpicho balançando dexa a gente tudo loco. E eu na maior... Quando o som manerou veio a hora do agarra. Que loucura Mano. A mina sabe tudo, deu até medo de encarra. Quando beijei, Mano, foi uma viagem, melhor que uma carreira. Tô falando, minha adrenalina foi a mil. E a danada só no arreto. Dançamu uma hora agarradinho. Daí ela pediu: tu tem um cafofo pra gente fica? Pô Mano, ai que eu vi que tinha chegado lá. A mina tava na minha legal. Bom, respondi que tinha o meu ap, ela se amarrou: bora! Aí me toquei que tava sem camisinha, carralho! Logo quando mais se precisa do troço...Olhei prus lados procurando algum chegado. Vistei, vistei e vi o Mocotó no canto cheirando com o pessoal. Parti pra ele e pedi pelo amor de Deus que quebrasse aquela pra mim. Eu nunca ia esquece, etc e tal. Ele riu alto, vermelho, olhou firme e na moral me estende uma caixa de camisinhas, que guardei rapidinho, sem bandera. Corri com a mina prum ap nos Bororós. Tinha trinta mangos, suficientes para o ap e uma cerveja. Chegamo e fomos pra cama. Mano a mina é um espetáculo, demais. Fico nuinha. Só vestia roupas do corinthias: camisa, calça, calçinha, meias e tênis. Tudindo do timão. Foi demais, ela tirando devagarinho peça por peça...Mano! Uma pilha de roupas do timão ficaram ao lado da cama. Naquela ora nem dei bola, agarrei aquele monumento e puxei pra cima de mim, meu tesão era demais. Tava doidão, queria penetrar. Mas a mina pediu calma. Pegou o bagulho, fez três careiras e me convidou. Sapecou duas sozinha. Achei que ia ter um pirepaque, mas nada, voltou ainda melhor. Depois de um monte de preliminares...- tá me entendendo, né? – ela foi pra camisinha. A mina é doida mas não é burra. Pegou a caixa que o Mocotó tinha dado e aí veio a desgraça. Lá estava o distintivo do Palmeiras, verde, grande, odioso, bem no meio da caixa. O veado do Mocotó tinha comprado uma caixa dessas do Clube dos 13, do Palmeiras. Eu jurava que o veado era coringão. Pora Mano, a mina foi ao meu pescoço; me chamou de traidor, traíra; bateu na minha cara; me injúriou, Mano: como eu tinha coragem de usar um negócio daqueles? Por acaso pensava que ela iria enfiar uma porcaria do Palmeiras? Foi tanta a bronca que eu perdi o tesão todo. Me vesti e fomos pra casa. Mal chegamos na rua ela vassou, não sem antes detona mais um monte de palavrão.
_ Carralho! Que azar...
_ É...agora tu vê o motivo da bronca.
_ Puta! É lasca...
_ Mas ela tá certa: corintiana que se preze não enfia aquela porcaria...
_ É sangue bom, aquela mina.
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