Amor, sorrisos de alegria,
meninada, juventude,
rapazes zangados
mocidade apaixonada...
Sao coisas que
não voltarão jamais...
folhas das árvores caídas,
rolando pelos vendavais.
Alegria, riso perdido, amor,
glória, sucesso...
em constante sucessão,
já passaram e o tempo foge
mas a mágoa da saudade, a dor,
permance ainda... até hoje,
o ideal, o sonho perdido,
as desmascaradas ilusões...
Vaidade, oh! vaidade, a tua fantasia
são como as borboletas esvoaçantes
e vencidas, que atingiram,
a luz dos lampiões.
Lembro-me que ao sair da escola,
trazia o sorriso ao recordar:
prometi uma pomposa esmola,
a quem dissesse o que é o amar.
Oh! que saudades, tantos sonhos,
sonhos desfeitos do amor,
graves pensamentos tristonhos,
muito desgosto, mais amargor.
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