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Cordel-->O POETA E A SUA LUTA -- 01/08/2004 - 00:03 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu não sou um repentista,
Eu nunca fui cantador
Desses que a viola agita
As multidões em louvor,
Empolgadas com o sucesso
Pela cadência do verso
Do seu improvisador.

Sou um poeta, simplesmente,
Sem garganta e sem viola
Porque coube a nós viventes
Este provérbio que rola:
“De músico, poeta e louco
Todos nós temos um pouco”...
Nascemos, pois, desta escola.

Dou valor ao repentista,
Tenho muita admiração
Pelos três irmãos Batistas,
Pinto, Ugolino e Canção,
Inácio da Catingueira
Que encantou por toda feira,
Com poesia, o meu sertão.

Lembro versos, com alegria,
De Ivanildo Vila Nova,
Geraldo Amâncio, a poesia
Que faz do peito sua alcova.
Há ainda em igual pé
Patativa de Assaré
Poeta de grande prova.

E pra fechar a aquarela,
Nestas horas irriquietas,
Desta noite quente e bela
Onde a poesia faz festa,
Cito dos vivos, em telas,
Oliveira de Panelas
Como o maior dos poetas

Esses, alguns dos gigantes
Da viola e do repente.
Cantos emocionantes
Que tocam o peito da gente.
Mas, há outros cantadores
Consagrados, de valores,
Que não me vieram à mente.

E eu, que sou?...sou um poeta
Pequeno neste universo,
Mas, ponho dentro do verso
Minha mensagem correta...
A mensagem da esperança
Brotando como a criança
Que para o mundo desperta.

É a luta quem me inspira
Em compor minha poesia.
Não tenho a viola ou lira,
Nem o verso que cadencia,
Mas, tenho no afã que iça
O meu canto de justiça
Num grito de rebeldia.

Enquanto eu for um poeta,
Enquanto vida eu tiver
Será meu verso um alerta
Contra injustiça qualquer.
Sem vacilar um segundo
Vou trilhar o real mundo
Que o povo em sonho quer.

Conheça, aqui na Usina, o meu cordel "O MITO DA CAVERNA"
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