Olhar para nós mesmo desnudados,
Introspectivamente por completos,
Em vísceras disformes e esqueletos,
Incita-nos nefasto desagrado.
Verdade! Toda sorte de dejetos
Que emergem de orifícios inervados
Mantemos esconsíssimos, secretos,
Assim como defeitos mascarados.
E o homem, putrescente criatura,
Notando a vastidão de uma feiúra
Crescente em sua imagem refletida,
Mandou esmigalhar o amigo espelho
Que um dia lhe insinuara que era velho
E nada vale o orgulho nesta vida.
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