Clic"ali,oh:=>>>Vou cortar o seu ponto
É importante saber
que há profundas raízes...
O que isso quer dizer,
há no corpo mais altrizes?
O corpo é uma ponte,
é um ponto de acesso
a um grande horizonte —
ao Ser — para seu progresso.
"Água!?...O que será isso?
Não consigo entender
nada." O peixe omisso
assim iria dizer,
se tivesse pensamento.
Tentar entender o Ser,
não dá aproveitamento,
e nada vai resolver.
Você já teve lampejos
e bem significativos
do Ser, mas entre latejos
da mente, os mais nocivos.
A mente sempre rotula
cada momento presente.;
é assim que se anula
um instante consciente.
Nunca, em nenhum evento,
o Ser poderá ser objeto
de qualquer conhecimento,
não há caminho direto.
Formam uma coisa só,
dentro do Ser, o sujeito
e o objeto. Tal nó
jamais é desfeito.
O Ser pode ser sentido
como o eternamente
presente "Eu sou", varrido
de tudo, completamente,
sem a forma e sem nome.
Sentir e, em conseqüência,
saber que você não some,
que tem essa consciência,
e, assim, permanecer,
— enraizado, no vão—
é que faz reconhecer
sua iluminação.
E é esta a verdade
que já veio de Jesus,
que diz que a liberdade
está contida na luz,
a luz que nos livrará
da ilusão que nós temos,
que corpo e mente há,
de nada mais nos provemos.
E é nessa ilusão
de um eu interior,
disse Buda em sermão,
que está o tal horror.;
só tal luz nos livrará
dos mil disfarces do medo
que a ilusão dará,
que nos tortura bem cedo,
até que paremos com isso,
extraindo o sentido
apenas desse abisso,
difícil de ser contido.
E, também, nos livrará
do pecado, desse mal
que sempre atacará,
pelo agir trivial.
Não gosto dessa palavra
"pecado". Um julgamento
pressupõe e me lavra
com culpa, um falimento.
Se você não for capaz
de olhar para além
do que a palavra traz,
não usá-la mais convém.
À palavra não se prenda.
Ela é, apenas, meio
para fazer uma venda,
atingir um fim, enleio.
E é uma abstração.
Qual uma seta em poste,
é uma indicação,
colocada num encoste.
O termo "mel" não é mel.
Você pode dissertar
sobre mel no seu papel,
mas enquanto não provar
do mel, jamais saberá
o que ele é.; assim,
a palavra perderá
importância e, por fim,
da palavra nos livramos.
E, de forma semelhante,
sobre Deus nós registramos
tudo que é relevante,
mas isso não significa
que sabemos da grandeza
do que o termo indica,
do real da Realeza.
Este termo nunca passa
de obsessivo apego
a um letreiro da massa,
ídolo mental, em grego.
Ocorre, também, o contrário.
Se, como palavra, "mel"
não agrada seu fichário,
não há santo lá no céu
que lhe faça o provar.
Se há forte aversão
ao termo "Deus", há negar,
não só a tal palavrão,
mas, também, à Entidade
que ele, por si, aponta.;
nega-se realidade
que palavra apronta.
O negativo apego
ocorre, quando você
se priva do aconchego,
realidade não vê.
E tudo isso não passa
de identificação
com a mente, que nos caça
a grande libertação.
Portanto, se algum termo
não serve para você,
jogue-o num lugar ermo,
outro vai aparecer.
Se não lhe serve "pecado"
use a "insanidade",
"inconsciência", "danado",
chegue perto da verdade.;
pois, assim, ao natural,
você mais se aproxima
da verdade — do real,
da palavra bem acima.
Clic"ali,oh:===>>>Como jogar o tênis melhor que o Guga
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