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Cartas-->O amor de 98 -- 29/12/2002 - 05:34 (DENIS RAFAEL ALBACH) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Meu primeiro amor,a primeira lembrança que a vida me reservou.Meu último sonho. Minha próxima chance. Talvez, um dia, eu possa te alcançar de novo.
Ninguém soltou fogo por minha paixão, mas ardi em febre na sua espera. Ardi em fogo deslisante sobre minha pele, sufocado pelo temor de te perder e pelo receio de te esperar em vão.
Na minha cama, à noite,era comum que meus sonhos te trouxessem e te beijasse em meu delírio, na quentura de meu corpo tão ausente de seu amor.
Nada, portanto, fez-me esquecer do meu amor. Hoje, pelo retrato que todo dia olho, não o pus na parede para que não atrapalhasse minha visão.Nele vejo a imagem que o tempo não estragou.Contemplo sua figura, com a música de fundo, poucas luzes para clarear apenas seu rosto e esconder minhas lágrimas de saudade.
Eu só queria ir em algum lugar onde te alcançasse e te visse, mesmo longe, porque sempre fui acostumado a te pertencer no mundo ireal.
Será possível outra vez? Será possível que te lembres de mim? Ao menos um carinho... ao menos uma canção eu te oferecesse. Devo fazer um poema a esse meu amor...
Pela vidraça, nesse silêncio, quando tranco todas as portas, fecho o portão, apago as luzes e me repouso na janela, tento imaginar que sobes a ladeira para bater em minha casa. Pela janela eu te olho e percebo que não vens. Consolo-me em quietude,por pensar que dever ter perdido o trem das onze.

para > (W.C.P).
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