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Poesias-->NAUFRÁGIO -- 20/08/2003 - 09:37 (TANCREDO A. P. FILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




VOCÊ GIRANDO SOZINHA,

GIRANDO NO BALANÇO,

DE UM BARCO QUE NAFRAGOU...

CERTAMENTE VOCÊ VEIO...

EU LHE ESPEREI, POR ANOS...

SEM ESPERANÇA...

SOFRI INFINITAS MORTES,

LEMBRANDO SEMPRE AMARGO,

SEMPRE O MESMO ROSTO.



COM AS ONDAS MUITO ALTAS,

SEU BARCO AFUNDOU.

O SEU ROSTO ENTRE

AS ÁGUAS E AREIAS,

SUAS VISTAS VEDADAS,

NADA PODIAM VER,

A TUDO ESTAVAM ALHEIAS.



AS TUAS MÃOS PARADAS NO AR,

FICARAM UNIDAS

E COM O VENTO AO LÉO

PERDERAM A COR.

A ALEGRIA QUE LEVAVA,

SOLTOU-SE, CAIU DE MIM,

TALVEZ ELA AINDA VIVA,

DENTRO DESSAS ÁGUAS,

DENTRO DESSES MARES SEM FIM.

















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