Não sei porque ainda,
persistes em minha alma,
com aquela mesma vida...
Não sei porque meus olhos,
não se cansam de procurar,
sempre a minha ilusão perdida.
Fazendo parte do meu passado,
de passado morto,
mas que misteriosamente se agita,
como se fora uma folha verde
que balança no galho da árvore
já ressequida pelo inverno...
Não sei que prazer louco,
insano, sinto ao te ver, ao te tocar...
Nem sei mesmo porque persistes,
nos meus sonhos...
Eu luto muito, luto para te ver,
luto para te encontrar,
não podes esquecer, como esquecer
não posso também, dos sonhos e tudo
o que houve entre nós dois,
existirá sempre o "antes" ,
nunca "o depois"...
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