(*Dedico à Cecília Meireles, de quem eu sou seu admirador. (O presente texto é uma cópia parecida de um de seus poemas que muito me tocou intitulado: RETRATO)
* MEU RETRATO
Este rosto que está vendo hoje,
magro, enrrugado, agora tristonho,
estes olhos já sem brilho,
o corpo arqueado que fez parte do seu sonho.
Os braços sem forças que lhe abraçaram,
estão hoje parados, as mãos são frias e mortas
o meu coração chora
e nunca se mostra.
Por que fiquei assim? Qual a razão?
tudo seria mais simples se me amasse.
Onde foi que deixei retida
a minha face?
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