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Cordel-->À Cadeia Velha de Pombal - PB -- 27/07/2004 - 10:13 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Em defesa da Cadeia Velha, patrimônio histórico e cultural da Cidade de Pombal, terra de grandes poetas, repentistas, cordelistas e coisa e tal; seu maior expoente: LEANDRO GOMES DE BARROS. Pombal pode ser considerada, sem favor algum, a capital do sertão do Estado da Paraíba; berço de grandes e honrados brasileiros,um dos quais, nosso contemporâneo, o economista, intelectual e político Celso Furtado; Parabéns, Pombal, pelos seus aniversários. A Vila de Pombal, de conformidade com a Lei número 63, de 21 de julho de 1862, foi elevada à categoria de cidade.
Lugar de muitas histórias e muitas glórias.

Em 27 de julho de 1698, no sertão de Piranhas, no lugar então designado por Povoação de Piancó, Teodósio de Oliveira Ledo fundou o Arraial de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Piancó (Pombal). Em 04 de mamio de 1772, o Arraial foi elevado à categoria de Vila. (Vila de Pombal).

Portanto, em 2004, a cidade de Pombal completa 306 anos fundação, 232 de Vila e Emancipação Política e 142 anos do aniversário da Cidade, conforme nos informa Werneck Abrantes, um dos organizadores do "Manifesto em Defesa do Patrimônio Histórico, a Cadeia Velha de Pombal".

Pombal, um cantinho do nosso querido Brasil.



SE AINDA DER TEMPO
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Daqui de longe eu soube
Não posso ficar calado
Diante do manifesto
Que considero adequado
Em defesa da Cadeia
A liberdade incendeia
O crime organizado

Não se mata um patrimônio
Memória de uma cidade
O caminhar sobre o tempo
O renascer da verdade
É muito mais que retratos
Registros de amor e de fatos
De uma comunidade

Chico Queiroga Sobrinho
De certo, não tá gostando
De ver a nossa cultura
Por certo, deteriorando
Justo na terra natal
Celeiro do eterno imortal
O nosso querido Leandro

Não são paredes rachadas
Pelo tempo corroídas
Cimento, barro e areia
São memórias escondidas
Histórias de prisioneiros
Do tempo dos cangaceiros
Lembranças não esquecidas

Já dizia, alguém, alhures
Não se faz qualquer nação
Apenas com homens e letras
Se não há continuação
Portanto, há que preservar
A cultura daquele lugar
Desde a inauguração

E o cantinho já existe
Para tanto foi criado
É lá na Cadeia Velha
Que tudo será guardado
Para sempre, como novo
Todo existir de um povo
Para lá foi destinado

Não faz, agora, sentido
O abandono encontrado
Um desrespeito aos mais velhos
Que o diga Celso Furtado
É preciso que a preserve
Cadeia velha não serve
Para o crime organizado

Deixem em paz o Patrimônio
Histórico e Cultural
Da terra que é de Maringá
Não lhe façam tanto mal
Que se chama na verdade
Irresponsabilidade
C’a nossa querida Pombal

26 de julho de 2004














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