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Artigos-->COBRANÇA DE COUVERT ARTÍSTICO UMA AFRONTA -- 02/08/2018 - 18:30 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há umas três sextas-feiras, um casal de amigo me convidou para ir até o Boteco Praia, aqui em Fortaleza. Era por volta das dezessete horas. Embora o local não me seja atraente, fiz uma exceção e fui. Chegamos lá, ficamos observando o mar, conversando e tomando um chopp. A conversa estava agradável.

Por volta das dezenove horas, chegou uma banda, para usar o termo da modo, e começou a fazer barulho. Digo barulho literalmente, porque o som era horrível e a música muito pior. Como não dava mais para se conversar, porque não ouviamos uns aos outros; e ainda éramos obrigado a aturar toda aquela barulheira, não deram quinze minutos da chegada da banda, pedimos a conta.

A conta veio errada. Dissemos para o garçom que ele havia deixado de incluir uma carne. Quando a nova conta chegou; vinha cobrando couvert "artístico" e ainda mais dez por cento sobre o couvert. Falamos que não pagaríamos couvert porque quando nós chegáramos não havia banda e passamos somente uns quinze minutos ouvindo aquilo e justamente por causa da banda estávamos indo embora.

Chamaram o gerente. Dissemos a mesma coisa e também que não havia informação dizendo que era cobrado couvert. Ele nos mostrou o cardápio e lá embaixo, em letras miudas, iguais as de contratos mal-intencionados. Daí, dissemos ao gerente que não éramos obrigados a ler o cardápio todo para ver aquele minúsculo anúncio. Portanto não pagaríamos de forma nenhuma.

Deixamos o dinheiro do consumido em cima da mesa e fomos embora.

Estou expondo isso, para as pessoas terem cuidado ao frequentar o Boteco e também para fazer um pequena análise sobre a cobrança de couvert.

Quando se vai a um restaurante ou a um bar, não se vai por atração artística. Até porque, se tiver atração, não se sabe quem é e muito menos o tipo de música tocada no local. Vai-se pela comida ou para se beber e muita vezes para se reunir com amigos.

Quando queremos ir a show, escolhemos o show, o artirtista de acordo com nosso gosto e não por impossição de alguém, o que ocorre no caso de restaurante com música ao vivo. Aceitar pagar couvert por aquilo que não é do nosso agrado é a mesma coisa que você chegar no restaurante, pedir filé, e o dono obrigá-lo a comer ovos porque se entrou lá.

Couvert deveria ser sempre opcional, não importa, até porque paga-se a uma artista para atrair cliente para a casa; e o cliente não pode financiar o estabelecimento. Pagar para o dono ganhar dinheiro, sem que a pessoa seja sócia é uma incoerência.

Porém a falta de visâo dos empresários brasileiros é grande. A cobrança de couvert além de antipática, pode ser um fator contra quem cobra, pois além da obrigatoriedade de se pagar a pessoa faz propaganda contra, e a melhor propaganda é a informação boca a boca. Dez, vinte reais que o empresário "ganha", como no nosso caso, pode sair muito mais caro para o estabelecimento. Se o gerente fosse uma pessoa treinada, de visão, teria retirada a cobrança e até pedido desculpas,

Iisso serivu de lição para jamais voltar ao Boteco e ainda falar mal.



FORTALEZA, JULHO DE 2018.
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