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cronicas-->Xixi em pé -- 15/12/2002 - 11:38 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muito se tem falado sobre a inveja feminina da possibilidade dos homens fazerem xixi em pé. De fato, em muitos casos é cómodo. Mas há que esclarecer que não é bem assim. Ocorre que, sendo esta uma vantagem aceita, os homens relutam em confessar as dificuldades que podem ocorrer nesta operação teoricamente simples. Imagino que inconscientemente teme-se perder esta vantagem sobre as mulheres, talvez a única, melhor dizer, última.

Mas o fato concreto é que, embora possa ser realmente uma vantagem na beira da estrada, o mundo não está preparado para que os homens tirem proveito de sua forma de ser, vamos dizer assim. Ao contrário, há casos claros de involução. Ocorre que os homens em sua imensa maioria têm cinco membros. Como se sabe, apenas dois deles são braços, com mãos nas pontas. Com uma, segura a calça, com outra segura o quinto membro, o pinto como se diz, de forma a dar uma certa direção ao trabalho. Este negócio de segurar a calça parece estranho ao se considerar que as calças masculinas e também as cuecas possuem uma abertura cuja finalidade não seria outra que não a de permitir a passagem do membro oculto nestas ocasiões de manutenção. Mas quem usa? Muito complicado, sem falar nos casos em que a localização pode ficar difícil. Em dias muito frios, por exemplo. Com o desuso, algumas destas aberturas já não são feitas, são falsas, servindo apenas para gastar pano. Aí um sinal claro da involução a que me referi antes.

Há ainda muitas questões envolvidas. A participação dos membros inferiores, por exemplo. Seu posicionamento é fundamental, não só para garantir o equilíbrio naturalmente abalado, mas sobretudo para manter secas as barras das calças, invariavelmente mais baixas durante a operação. Outra questão relevante é a das tábuas, hoje chamadas assentos, visto não serem mais de madeira. Deveriam ficar na vertical, mas nem todas ficam. De qualquer forma imagino que devesse haver algum gancho para levantá-las ou uma alavanca acionável com o pé.

O leitor haverá de entender o que digo e a leitora, se não sabe, que fique esclarecida sobre esta questão. É realmente uma vantagem, mas nem sempre. Não haveria maior problema se os banheiros tivessem locais próprios para a colocação de valises, pastas e outros itens que se é obrigado a carregar. Em aeroportos esta facilidade é mais comum, mas mesmo lá, há problemas. Se se usa o espaço para a valise, onde colocar o isopor com camarão?

Além destas questões práticas, há ainda o problema psicológico, o sentimento de impotência frente à situação. Ocupados todos os membros, um em sua missão menos nobre, e os demais em dar-lhe apoio, o homem fica sem ação. Está ali imóvel, preso à sua tarefa.

E se toca o celular?


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