A vida é sopro e instantes de uma eternidade sonhada, de um mundo azul que pintamos a cada momento. No canto e no mundo gente, que ninguém imagina. Não somos eternos, eis que respiramos e inspiramos no instante do ainda bem!
Dependemos de tantos órgãos para sorrir sem dor. A vida é líquida, embora ocorram enchentes em que somos obrigados a flutuar. Uma lástima é que nem todos conseguem essa proeza.
A vida se derrete no aço que o homem fábrica para a própria morte. Fazemos nossa própria sepultura, quando afundamos na nossa limitação. Somos instantes e por isso deveríamos ser fulgazes. Na boa fulgura.
A natureza se pinta engenhosamente sem os pincéis humananimais. Ela sabe de tudo. Ela é a nossa mestra. Ensina a nosso contra gosto,quem governa. Basta observar a natureza lagarta e o chegar borboleta, és a vida. Que precisa pulsar. O pulso deve ser livre. Só assim bombeia com vigor.