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Poesias-->31. PACIÊNCIA, FÉ, PERSEVERANÇA E AMOR -- 13/08/2003 - 10:27 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


— “Não tenho tempo a perder.” —

Fala o homem apressado.;

Com isso, deixa passar

Muitos brindes de bom fado.



Fracassando a toda hora,

Vai o pobre acumulando

Muitos débitos penosos,

Pois é grande o seu desmando.



É preciso ter paciência,

Fé, perseverança e amor,

Para se ir à conquista

Do reino do Criador.



Não vamos nos esquecer

De agradecer, todo dia,

Todo o amor que ele nos deu,

Esta paz e esta alegria.



Não teçamos comentários

Que perturbem nosso ser.;

Se os vizinhos não progridem,

É preciso compreender.



O barato sai mui caro,

Ao passar alguém p’ra trás.;

Arregacemos as mangas

E tenhamos fé tenaz.



Não ficou boa a quadrinha?

Tentaremos novamente,

Já que temos escondido

Conhecimento na mente.



Se muito nos esforçarmos,

Chegaremos a algo bom.;

Mesmo que a rima nos dê

Tonalidade marrom.



Caso ainda nos persista

Toda a alegria de outrora,

Teremos muito sucesso

Nas nossas lides de agora.



A perfeição é o estímulo

P’ra conseguir realizar,

Com as nossas próprias forças,

Quadrinha espetacular.



Conquanto bom não esteja,

Exultemos mesmo assim:

É forte o sinal de vida

Que se aproxima de mim.



Saibamos reconhecer,

Em cada versinho feito,

Que já estamos caminhando,

P’ra um dia sermos perfeito.



Enquanto isso, façamos

Todo bem que for possível,

Sem hesitar, sem temer

A ameaça mais horrível.



Escabrosos são os versos

Que despejamos acima,

Não tanto pelo sentido:

Fortemente pela rima.



Em todo caso, estou vendo

Que algum compasso perdura,

Já que cada redondilha

Se apresenta mui segura.



Enquanto nos ocuparmos

Simplesmente deste treino,

Jamais vamos atingir

As plagas dum novo reino.



Sonhando de olhos abertos

Parecemos endoidados

Mas a verdade é que um dia

Ficaremos extasiados.



Voltaremos, em seguida,

A tratar com mais cuidado

Dos assuntos do evangelho,

Ora deixados de lado.



A verdade é sofrimento

Para nossa compreensão,

Não nos impeça, entretanto,

De achar de tudo a razão.



Vamos renovar a mente,

Fazendo novos estudos,

Lendo as obras importantes,

Erguendo os nossos escudos.



Mais tarde aqui voltaremos,

Para dar nova feição

Ao versos que apresentarem

Carantonhas de bufão.



Mui satisfeitos já estamos

Com este próspero dia,

Pois mais um pouco avançamos

Na estrada desta poesia.



Sentimos ter de deixar

Nosso escrevente sozinho.;

Se quiser continuar,

Volte amanhã bem cedinho.



Eis a derradeira trova,

Pois já estamos bem contente

Com o claro desempenho

Deste bondoso escrevente.



Adeus, amigo, ficamos-lhe

Muitíssimo agradecidos.;

Não mais nos prenda, entretanto:

Os motivos são sabidos.



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