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Poesias-->30. CACOS DE POESIA -- 12/08/2003 - 06:14 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Um perigo aquele caco

Que punha em risco o passante,

Mas houve um’alma bondosa

Que, não prosseguindo avante,

Recolheu-o, p’ra evitar

Que alguém se fosse cortar.



Houve quem tivesse um dia,

Por espírito maldoso,

Atirado nessa rua

Um caco bem perigoso.



Tendo quebrado a garrafa,

Espalharam bem os cacos,

Em lugar de recolhê-los,

Depositando-os em sacos.



Sentimo-nos bem frustrados,

Por não poder avançar.;

Não tem importância, amigo:

Iremos continuar.



Sem que tivéssemos visto,

Alguém passou pela porta.;

Será que chegou auxílio,

Ou a esperança se aborta?



Recorremos ao amigo

Que apanha o nosso ditado,

Para completar a frase,

Evitando o termo errado.



Nem sempre, porém, teremos

Que requerer tal auxílio,

Pois, quando tivermos força,

Retornaremos do exílio.



É esta a história do grupo

Que comparece ao trabalho:

Sentimos ter de forjar

A rima através do malho.



É bem claro que o que estamos

Registrando por escrito

Tem dom de perseverança:

A luta é ganha no grito.



Não vamos desanimar,

Tendo em vista este fracasso,

Pois cada curta quadrinha

Ocupa mísero espaço.



Sempre haverá um outro dia

Para alcançarmos sucesso.;

Haverá muita alegria

À vista desse progresso.



Se nosso amigo escrevente

Estiver com paciência,

Vamos pedir-lhe que escreva

Sob esta nossa assistência.



São tão fáceis estes ditos

Que trazemos p’ra escrever,

Que, pelos “Sãos Beneditos”,

É preciso ver p’ra crer.



Querido amigo escrevente,

Nós muito lhe agradecemos

Toda a atenção a esta gente

E nossa mão lhe estendemos.



Outro dia, voltaremos,

Com outras quadras montadas.;

Por hoje declararemos

As poesias encerradas



Ainda você está aqui,

Aguardando nova rima,

Achando que este ambiente

Para ela está com clima.



Veja que rima forçada

Nos obrigou a fazer.;

Agora, em definitivo,

Não vamos mais escrever.



Muito obrigado, irmãozinho,

Pela sua confiança,

Que é a última que vai,

Logo depois da esperança.



Como nos filmes de agora,

Ao terminar sua ação,

São colocadas legendas,

Comportando explicação.



É esta a finalidade

Destas últimas quadrinhas,

Que vêm para esclarecer

O que se tem noutras linhas.



Mas a verdade é que agora

Este improviso é fatal,

Pois nada está preparado

Neste túrbido final.



Até parece que temos

O dom da improvisação,

Pois estas rimas parecem

Conter muito mais ação.



Com exceção da anterior,

As demais estão porretas.;

E não adianta fazer

Mui expressivas caretas.



Eis que este pobre poeta

Se esgoela de fazer dó,

Deixando entrever a chave

Que transforma o grão em pó.



Saltei de banda, amiguinho,

Despistei, fugi de medo.;

Será que conseguirei

Guardar um baita segredo?



Mas segredo não direi.;

Guardá-lo-ei para mim.

Aliás, será por isso

Que já estou chegando ao fim.



Pois será em definitivo

Que já irei me despedir.;

Como sempre, eu vou dizer:

“Good bye, dear” Wladimir.



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