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| Poesias-->VIVO E CANTO -- 12/08/2003 - 02:26 (MARIA PETRONILHO) |
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POR MAIS QUE O SOL AMARGURE
NUNCA SEREI ESPADA.
POR MAIS QUE A NUVEM ME MOLHE
SEREI PARA SEMPRE POMBA.
POR MAIS ESCURO QUE O MAR ESTEJA
SEREI SEMPRE UMA ASA BRANCA
UMA CONCHINHA NA AREIA.
AINDA QUE MORRA A LUA
EU TEIMAREI EM SONHAR
QUE BRILHA NO CÉU, LUAR
PODE A CIDADE SUBIR
PODE CADA UM QUERER
POR CIMA DO IRMÃO PASSAR!
CONTINUAREI MINHA SAGA
DE CRESCER JUNTINHO À ERVA.
TEIMANDO CUMPRIR
AI, QUANTAS VEZES EM DOR,
A OBRIGAÇÃO DE VIVER!
MAS VIVO SORRINDO SE APRENDO
MAS VIVO CANTANDO SE POSSO
DEGUSTAR O SAL E O MEL
E OLHAR...
DO CANTINHO DONDE OBSERVO
JANELELINHA ANÓMIMA
ONDE ME ENCANTO VENDO
A BELEZA AO CÉU ERGUIDA
E AQUELA QUE VIVE ESCONDIDA
COM VERGONHA DE APARECER.
VIVO CANTANDO SE ESCUTO
VIVO CANTANDO SE LEIO
SE NUNCA DEIXAR DE SER
MEU CORAÇÃO O PULSAR
DE MEU OLHAR
DE MEU QUERER
DE MEU AMOR
VIVO E CANTO
ESTE CHORAR CONVULSIVO
EM QUE DOLORIDA CREIO
E SIGO
... MESMO SE CANTO NO PRANTO
DE TANTO MAL SE FAZER
E NÃO LHE PODER VALER!
TANTA FOME E DESAMOR!
AO INVERSO DE CHORAR,
INSISTO EM SEGUIR CANTANDO
AINDA QUE VÁ CHORANDO.
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