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Poesias-->Descaminhos -- 24/09/2000 - 14:21 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Descaminhos



Assim pouco a pouco

A magia se condensa encarcerada

Desejos acorrentados em algemas invisíveis



Assim de repente

As fantasias se prendem sufocadas

Nós que os olhos do medo laçam



Assim em instantes

As esperanças são decepadas

Pelas mãos trêmulas diante do risco



Assim em momentos

Os sonhos tombam nos precipícios

Onde corações não se lançam



Assim pouco a pouco

As possíveis vitórias volatizam-se em dor

Diante do temor do desconhecido



Assim de repente

As viagens da vida são desmarcadas

Pela ausência do passaporte da coragem



Assim em instantes

O amor soluça em agonia

Nos desertos em que nos fechamos



Assim em momentos

Mãos deixam de se tocar,

Porque os olhos se desviam na multidão

Corpos flutuam em rotas alteradas

Perdidos na solidão de seus próprios braços



Assim,

Homens prisioneiros, desprovidos de sonhos

Trilham caminhos, onde os pés sangram sem destino...





© Nandinha Guimarães

Em 24.09.00



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