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cronicas-->O Gatinho -- 13/12/2002 - 08:31 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lá pelas cinco e meia da tarde, aquela tarde onde o céu está azul carmim, com pancadas esparças de nuvens bem alvinhas, a lembrar um algodoal, a lembrar...
Seguiam juntinhas mãe e filha, pela av Maria Barbosa, no Jardim II, quando de repente... Miau!Miau!au!au! um bichano vira-lata, todo rajadinho, com os olhinhos castanhos escuros e numa magresa, que dava pena, mesmo assim parecia tão amavél que a garotinha quis levar.
-Mamãe deixa eu levar o gatinho!
-Deixa! Deixa! Vai mãe!
E puxava na saia da mãe que mais parecia em estado de hipnose. Estava assim porque sabia que não poderia resistir muito tempo ao pedido de sua filha. Até que de tanto lamentar a mãe falou:
- Minha filhinha mamãe não pode levar esse gato a casa nem é nossa. Será que a Clarena vai gostar?
Como criança nunca se dá por satisfeito ou mesmo vencido. Alegou:
-A senhora não pode dizer o que não sabe a titia vai aceitar por que ela é menina também!
A mãe por sua vez replicou com outro argumento:
- Minha filha não é só isso tem o Hulk. Era o cão ferroz, que vigiava muito bem a casa e qualquer falta de respeito, Deus o livre. Ele poderia comer de uma bocada só o gato.
Como criança é uma psicológia mundial e normalmente os adultos tem que estarem dispostos a travar uma batalha contra a pespicacia infantil, a mãe se rendeu.
- Tá bem filha vamos levar esse gatinho!
Com a aprovação da mãe Érica, menina bastante inteligente e geniosa. Não perdeu tempo e ergueu o pobre gato no colo e nem disse um ai. Carregou o bichano e seguiram as duas rumo de casa.
A um passo da eternidade, o portão estava aberto e a menina colocou piloto no chão,piloto era o nome do gato que Erica havia batizado. Quando menos entraram na casa. Nhaco!...
Cade o gato mamãe e só o rabo do gato estava de fora da boca do Hulk, não houve tempo nem pro piloto sentir dor e o pouco sangue que na calçada esvaio foi tão breve que na leveza da garoa que começou a cair, foi suficiente prá apagar.
A menina coitadinha, assentou -se na porta da casa e começou a chorar, como se fosse um daqueles brinquedinho que algum adulto quebra ou não quer dar acriança.
Haja mãe pra consolar e explicar.

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