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Artigos-->Não fujas de mim! -- 23/04/2002 - 19:25 (Robero Silva Milheiro Leão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não fujas de mim!

Não te tornes aquilo que minha poesia

Cruelmente quer que sejas...

Porque és pecado também:tu mordes, tu beijas!

Não deixes que meus sentidos se inundem de esperança,

Que te consagrem como uma eterna lembraça,

Daquilo que nunca me foi permitido viver.

Não povoes o desatino de minhas palvras insanas,

Sabendo tu que de tua aura emanas

A força que me faz acordar

E mais tarde adormecer, desafiando o ímpeto da madrugada,

E que mesmo na paisagem mais cerrada,

Torna o crepusculo em amanhecer!



Se me podes conhecer sem certezas,

É certo que a maior das proesas

É mostrares-me o que sou a mim.

É tornares vão e inútil um quaquer

Efemero, aguardado e sussurrado sim.



Não partas de meu mundo,

Que nele nada há de mais belo e profundo

Do que o teu inesquecivel jeito de ser.

Que eu te perdi num sorriso

E agora choro a certeza de não te ter!

Não sejas a promessa escondida nas palavras chuvosas,

Caidas como estrelas candentes

Nas poderosas teias do desamor!



Junta teus lábios e não digas nada...

Que a tua voz me cega a razão!

Que teus murmurios incandescentes

Flutuam entre o instante e o som,

Que exalto mesmo que cerrando os dentes!



É bem verdade que a dúvida certa de teu olhar

Em muito contrasta com a impura certeza do meu juizo.

Apesar de saber que não te afundas em lágrimas,

Bem sei que não te perdes de riso.

Não é fácil, (não duvido que não seja),

Manter esse terno encanto de sabor matinal,

Quando a folha do destino se escreve

Adivinhando a vida como mortal.

Se um dia pensei em esconder-me de ti,

Nenhum sucesso me é devido.

Mas acredita que antes de pensar tua imagem

Já o meu sonho te havia pressentido.



Acorda o meu "eu", que se entrega

Ao sono de nada mais ver,

E de ignorar seu dormente estado

De inevitável perdedor,

Só porque seu sol foi de nuvem em nuvem tapado,

E a Lua , recusou-se a brilhar, seja a sua face qual for!



Sou uma semente trazida pelos ventos da memória,

E descobri na mais triste e dolente história,

O chão que meu futuro haveria de cavar.

Não imaginei que se pudesse imaginar,

Tratar-me eu de outra coisa qualquer!

A verdade é que só tu és anjo e mulher,

E por ti replica o mais altivo sino.

Concentras o humano em teus passos,

Mas teu caminho é puro, simples e divino!



Que venha de nossa terra fecunda,

Que se erga destemido o caule e a flor

O tempo passará...é um fruto,

Mas ainda temo chamar-lhe de Amor!

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