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Artigos-->Relacionamentos. Leia isto -- 03/05/2018 - 11:34 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




 

Um famoso professor se encontrou com um grupo de 

jovens que falava contra o casamento.
 




Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio. 



O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história: “Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete. Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. 



Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados. 



Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: 

“- Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem ideia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo”. 



Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: 



“- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros… Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim… 

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”




***



Leia também os contos de Adalberto Lima:





 - Lagoa azul ( texto reeditado)   



- Clara e Francisco(miniconto)
   



 - ILHA DO MEDO   



O VÉU DO TEMPLO   



 PEGADAS NA AREIA
   



 - Vendilhões do templogif.gif   



 - O FANTASMA (suspense)   



- A paisagista   



O canto da sereia - história de amor   



 Passageiro da agonia II
  



Caverna particular 



 Um sorriso e uma lágrima 



  

Não cabe no coração (miniconto) 





 Fernão Noronha Capelo



 




Adalberto Lima


Enviado por Adalberto Lima em 03/05/2018

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