A tua existência, o teu devaneio,
esta maledicência no teu olhar,
olhar de menina.
Esta tua carência,
este teu remeleixo,
somados a tua elegância,
no andar dos teus quadris,
aí eu me relaxo...
Esta tua imprudência,
este teu erotismo,
esta tua inocência,
contida em teu cinismo...
Isto tudo são armas,
que empregas na luta,
que travamos de noite,
na nossa cama.
Debaixo dos lençóis,
nos quais sempre desarma
a tua possível carência,
ganhas a luta sem econtrar,
nenhuma resistência. |