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Artigos-->Defesa do voto -- 23/04/2002 - 08:08 (Haroldo Pereira Barboza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Defesa do voto



Estamos numa nova encruzilhada, como ocorre a cada eleição para Presidente. Desta vez mais confusos, pois apesar de tímido, está se iniciando um processo de abertura das mentes anestesiadas dos componentes do grande rebanho que há décadas vem sendo conduzido pelas trilhas da submissão. Com o advento da Internet, foi possível criar diversas "salas" reunindo opiniões importantes que até então ficavam armazenadas nas mentes dos indignados ou eram divulgadas apenas nas rodas regadas à cerveja depois do futebol de final de semana. Mas esta saudável diversificação ainda não é suficiente para sacudir a grande galera que não possui meios nem de se alimentar com moralidade. Quanto mais navegar por caminhos eletrônicos engarrafados na maior parte do tempo.

Os diversos fóruns da rede reúnem centenas de pessoas preocupadas e indignadas com a lisura do pleito, pois perceberam que o processo corre sério (e real) risco de ser manipulado por quem encomendou sua arquitetura. Ocorre que este grupo que se reúne pela Internet deve representar menos de 2% dos habilitados a votar. Tudo que percebem, deduzem e concluem fica restrito a um círculo de pessoas de grande potencial mas sem meios e sem apoio para agir de forma mais contundente, de sacudir grandes comunidades sociais no imenso território. Estamos perdendo nosso tempo apenas relatando as falcatruas montadas e expressando nossa indignação com o fato. Estamos desperdiçando nossas forças pelas pontas dos dedos. Precisamos de artefatos para conduzir nossas vozes e imagens pelos lares brasileiros.

Portanto, é fundamental que se monte condições para que a sociedade brasileira tome conhecimento do grupo e de sua atuação. Da mesma forma que foi criado o PROCON, deve-se criar o REPROVO (REsgate e PROteção do VOto) com a heróica missão de reunir grupos para questionar e pressionar as autoridades eleitorais para que o processo das urnas seja transparente. A sede pode ser na garage de uma residência de um dos membros. Certamente entre os futuros membros, muitos terão conhecimentos que forneçam meios de fazer com que esta sigla chegue aos jornais, rádios e tvs. É preciso cacarejar para que saibam que estamos aqui para uma tarefa árdua. É claro que despesas mínimas ocorrerão (e nenhuma entidade pública vai patrocina-la. Muito menos as empresas interessadas no atual modelo) por conta de alguma propaganda, processos e correspondências que ocorrerão. Teremos de contar com nosso próprio sacrifício para mante-la atuante. Nem que se peça um mísero R$ 1,00 aos simpatizantes da causa (se formos milhares, o valor arrecadado deve ser representativo). E temos de cria-la com rapidez, sem vaidades (como a que está desmantelando a oposição), pois a existência dela não objetiva fins comerciais nem trampolim para o poder (espero). Após o pleito, as doações passariam a ser trimestrais. Apenas no ano de eleição seriam mensais.

Para comandar esta nova entidade, nada melhor do que um grupo de advogados bem intencionados e indignados com a acomodação da OAB em relação ao andamento do processo eleitoral. Não servem advogados interessados na manutenção do atual sistema, pois isto (en)"Serra" o projeto antes mesmo de seu nascimento.



Dá para concretizar esta idéia sem demora? Temos menos de seis meses para montarmos nossa trincheira.





Haroldo P. Barboza – Matemático, Analista de computador e Poeta – Abril / 2002

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