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Poesias-->24. TESTES MÉTRICOS -- 06/08/2003 - 08:11 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Estando enfermo, na cama,

Nosso bom homem sofria,

Mantinha a boca calada,

E a sorte não maldizia.



Eis atitude mui digna

Do mais completo respeito.;

Sejamos, assim, discreto,

Sem nos ofegar o peito.



Se Jesus desejasse curar

Toda a gente que lhe procurava,

Não teria deixado passar

Multidão que até agora se entrava.



Risonhos os nossos dias,

Cheios de intensa alegria:

Portamos no coração

O sorriso de Maria.



Que belos são os cristãos

Que vão, na paz das igrejas,

Elevar preces a Deus

Em contrições benfazejas.



Ampliamos os versinhos,

Pois é hora de testar

Se assuntos dignos de fé

Se ajustam neste rimar.



Interessa o trabalho prolongar,

Pois haveremos todos de saber

Quais são as principais dificuldades

Que teremos, enfim, de resolver.



Parece o dia perdido:

As quadras não se completam,

O compasso foge à métrica

E estas rimas se marretam.



Teimosos, prosseguiremos

Ofertando os nossos préstimos,

Já que temos a certeza

De que só serão empréstimos.



Prosseguem os exercícios,

Os versos se vão marcando.;

O ânimo deste escrevente

Vai-se, aos poucos, esgotando.



Deveras, o dia está

Prometendo uma derrota,

Mas não é com tal desânimo

Que mudaremos de rota.



Que sinos são os que tangem?

São sirenas as que gritam?

São portas essas que rangem?

São seres esses que agitam?



Definitivamente, querido,

Vamos ter de parar por aqui,

Pois o dia está hoje fragílimo,

Imperfeito p’ra mim e p’ra ti.



Nada que faço apresenta

Coisa digna de atenção,

Mas é preciso vencer

Qualquer maldosa emoção.



Cá estou para conhecer

O labor desta alma amiga,

Que apanhou, com singeleza,

Os ditados do Formiga.



Bem, é preciso dizer

Que não vou aguardar mais,

Porém, que estou à vontade

Para os temas principais.



O dia está bem obscuro,

Mas é certo que procuro

Agradar os meus irmãos.;

Demonstrando bem-querer,

Pronto para receber

Mui útil admoestação.



Veja que belos dizeres

Consegui deixar escritos,

Não parecem mui prosaicos,

Caso contrário, estão fritos.



Gritos, atritos, aflitos e escritos

São as rimas que consigo entrever,

Mas se procurar ou ritos ou mitos

Ainda outros termos hei de escolher.



Caramba, que bela “confusa”

Foi esta em que fui me meter.;

Não sei mais como saia desta,

Sem ter de me comprometer.



Deixemos o irmão, finalmente,

Ficar sozinho, a meditar,

Pois mais do que temos errado

Não dá para ele agüentar...



É sábio quem se sustenta

De moral bem superior,

Oferecendo os seus préstimos

P’ra demonstrar muito amor.



Sabemos, caro irmãozinho,

Que existe muita tristeza.;

Tentaremos convertê-la

Em mui saudável beleza.



Que lhanura neste gesto

De pôr-se à disposição,

Mesmo que a rima ofereça

Mui comum terminação.



Iremos ter de ficar

Aqui presos até o fim,

Porquanto nos atrevemos

A turbar o irmão assim.



Que grande infelicidade

Interromper o trabalho.;

Agora mais parecemos

Carta fora do baralho.



Fomos, enfim, descobertos,

Mas o irmão vai escrevendo.;

Não terá pena de nós,

Visto que estamos sofrendo?



Pois, se é preciso acabar

No tempo a nós destinado,

É bom, então, se apressar,

P’ra não ficarmos de lado.



Ainda resta uma folha

P’ra vir a ser preenchida.

Se não tivermos vontade,

Vai ficar aqui a vida.



É certamente bem isso

Que passa no coração,

Pois não pretendo fazer

Má nenhuma concessão.



Vamos o tempo esgotar

E o bom irmão vai dizer

Se é o instante de parar,

Se não chega de sofrer,



Como são nossas promessas

De deixar caminho aberto,

Pode se acreditar nelas,

Pois o projeto é bem certo.



Caso persista este amigo

A escrever rapidamente,

Nós é que vamos fazer

Algazarra permanente.



Estamos muito contentes

Por sabermos que hoje em dia

Os amigos são fiéis:

Não se entra mais em “fria”.



Quase iríamos pular

O último destes versinhos,

Até que veio dizer

Desses pobres com carinhos.



Nosso irmãozinho sustenta

Que não se deve ir à toa.;

É preciso consignar

Alguma coisa bem boa.



Vamos, então, esmerar-nos

Por fazer uma quadrinha

Que deixe o irmão bem contente:

O mais é erva daninha.



Que belo animal o cão:

É fiel e protetor.;

Será que tem coração,

P’ra entender o que é o amor?



Nosso final se aproxima,

E é muito rápido até,

Porquanto o que mais se estima

É o respeito a nossa fé.



Não quero deixar o posto,

Sem haver feito algo bom,

Mesmo que simples quadrinha

Que contenha o mesmo som.



O Cristo um dia falou

Ser nosso dever crescer.;

E nos disse quais os vícios

Que eram para combater.



Disse também, com firmeza,

Qual era o nosso dever.;

Aguardemos, pois, irmãos,

O nosso resplandecer...



Não vou deixá-los na mão:

Isto é puro sentimento

De confraternização.

Escreva-se: — “Estou atento!”



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