Que emoção secreta,
que dor fatal,
parece até um corte
de um faca pontuda e afiada.
Esta dor profunda,
sempre descontrolada...
Quando anda por aqui,
te vejo indecisa,
sinto que este momento,
momento cruel precisa
de tua decisão...
Que agonias titânicas
são essas?
Por que não vens agora,
alma imprevista?
Venha cumprir tuas promessas,
venhas mostrar tua conquista.
Oh! alma ansiosa, trêmula,
oh! alma delicada, inquieta,
venhas para sorver a luz do dia,
a luz da alvorada,
alma tristonha...
alma do poeta.
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