Usina de Letras
Usina de Letras
68 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62263 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10378)

Erótico (13571)

Frases (50653)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4775)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6203)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Já Viram e Ouviram "O PIANISTA" ?! -- 08/12/2002 - 13:02 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O conhecidíssimo director de cinema Roman Polansky esteve em Varsóvia e viveu ainda a terrífica ocupação nazi no gueto judeu da martirizada cidade, mas não é o célebre músico Wladyslaw Szpilman que o actor Adrien Brody interpreta em The Pianist, estoico sobrevivente daquele infernal terror, que foi e constituiu uma das maiores tragédias humanas do século passado, protagonizada por um monstro que pretendia regulamentar de purificação o futuro da humanidade.

Esta excelente película, que pessoalmente aconselho, Palma d Ouro da cinematografia europeia, é cinema deveras sério e a sério, embora não se exiba isento de vingança e pecado, intencionalidade que não deve a rigor fazer parte da Humanidade que o futuro solicita em face das esconsas pretensões dos diálogos Bush-Bin Laden e Israel-Palestina.

Wladyslaw, jovem pianista com êxito, escapa por um fio à deportação para os campos de morte, mas não póde evitar à família tão enegrecido destino. Graças à admiração dum oficial alemão, cativado pela exímia execução do artista, a sua vida é poupada´, após passar por todo o tipo de agruras e privações.

Durante o filme, Milene Arder veio-me por diversas vezes à mente, ao imaginar-me embuído na saga, respirando d alma a felicidade do amor submetida à incerteza permanente do horrendo quotidiano, mas no entanto intensamente deliciosa, paixão com lágrimas que orgasmam de luminosa intensidade os sentidos, como vulcão de eflúvios brotados em lava de magnífico esplendor. Assim, ainda que cobertos pelo manto da ameaçante desgraça, quem recusaria viver tamanha sensação de ventura?

A bem equilibrada cor de imagens e cenas não é suficiente para que se retire a ideia da ambiência de A Lista de Schindler, comparação inevitável para quem viu a fita dirigida por Steven Spielberg, a preto e branco. Atente-se contudo que a odisseia produzida é bem menor em contrapartida com o óptimo registo íntimo, que passa por monentos avassaladores e únicos.

O filme tende em demasia para o clima de guerra - tem quase 2h30 de duração - mas perto do fim exala a unidade do conteúdo de imagens e a percepção nítida da história que se desenrolou, um flash de duríssimo horror real magníficamente composto e exposto.

Horror?! Sim, sem dúvida muito mais recomendável - e a citação é estulta - do que suoportar-se os fétidos odores de Manezinho do Icó e quejandos, tentando versejar a peculiar estupidez em descordel de rastilho degradante e vomencial, ofendendo a dignidade da sua própria pessoa e de quem lê. Puff!

Torre da Guia
DR-SPA-1.4153
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui