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Poesias-->AO MEU PAI EM SEU FORÇOSO EXÍLIO -- 02/08/2003 - 20:33 (Cristiana de Barcellos Passinato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando avisei

Julgaste-me criança.



Quando acudi,

Não viste meu esforço em auxiliar-te.



Não assumiste tuas culpas,

Colocando-as em cima de mim.



Vislumbras meus defeitos

Como teus os fossem.



Sou tua filha,

Mas nada a mais tenho além de teus genes.



Sou concepção tua,

Mas eu sou eu.



Gosto do teu amor,

Mas não do teu jeito de amar.



Sufocas-me com a tua frustração,

Projetando-me em sua imaginação

Como tua perfeita criação.



Não fui criada por ti,

Sim pelo mundo.



Consegui não ser uma qualquer,

Mas por um segundo pudia ter-me revirado.



Enfim,

Algo de bom deste-me:

Tua força,

Tua coragem,

Teu senso de luta.



Mas graças ao Pai,

Em quem tu teimas em não acreditar,

Porém em tua difícil reclusão se pões a chorar,

Pedir por orações e pedidos,

Não tenho tua conduta,

Que de canhota e torta,

Faz por vezes tuas vistas rumarem para vias tortas.



Quero-te bem e o melhor dia dos pais do Mundo,

Mas que de presente Deus te dê o que deu-me em exaustão:

JUÍZO!



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