Usina de Letras
Usina de Letras
192 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62273 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->A LUA DE MEL -- 21/07/2001 - 04:35 (Clenio Cleto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A LUA DE MEL
A tranqüilidade proporcionou-nos mais clareza de raciocínio e começamos a trocar leves movimentos e apertos. Levantei a cabeça e ela beijou-me, primeiro suavemente, em seguida com mais ardor e volúpia. Logo, estávamos rolando sobre a cama em abraços frenéticos e beijos quentes e molhados. O gelo estava quebrado, a intimidade era total e descontraída, todas a libido a solta.
Relembrei todos os conselhos recebidos e propus-me a colocá-los em prática. Levantei-me e apaguei as luzes, fique de cuecas e com a camisa aberta. Abraçando e beijando-lhe os olhos e a boca, fui desabotoando seu vestido, seus soutiens, descalçando-lhe os sapatos, deixando-a de meias compridas e calcinhas. Os corpos unidos num abraço apertado trocavam sensações sensuais nos tremores dos músculos, na aceleração do batimento cardíaco e da respiração, no forte deslizar das mãos pelo corpo do outro. O tesão mútuo liberta todos os instintos, elimina toda a inibição, dá coragem para prosseguir na busca de um prazer nunca experimentado. Tanto para mim como para ela aquela situação era inusitada, era a primeira experiência para ambos, tudo o que poderia advir seria novidade. Com a percepção de que seu medo desvanecera minha coragem voltou e, com ousadia puxei suas meias para os pés, tirei-lhe as calcinhas fazendo-as deslizarem pelas coxas e pernas. Aguardei ansioso que me tirasse as cuecas, como não o fez, literalmente arranquei-as do corpo, jogando-as para longe com os pés. Meu pênis saltou como uma mola, molhado pelos pruridos de tanto tesão, apertei-o contra seu ventre quente. Com movimentos serpejantes suas pernas envolveram-me, suas coxas úmidas e mornas se abriram, e meu “membro” beijou sua vulva ardente, pulsando nervoso naquele leito aconchegante e molhado por humores lascivos. Meus lábios a sugavam, minha língua espalhava saliva pelos seus seios quais pêssegos maduros, pelo ventre retraído pela tensão, pelos cabelos macios e sedosos de seu púbis... Beijava suas virílhas e os grandes lábios rijos e carnudos, molhados, exalando odores inebriantes de perfumes sublimes. Procurava tocar com a ponta da língua todo as reentrâncias de sua genitália, sugando-lhe o clitóris pequeno tal como uma pérola. Ouvia seus gemidos e sussurros... Seus ais... Sentia seus dedos entre meus cabelos, nervosos, arranhando-me... Não agüentava mais, quase não podia respirar, meus testículos doíam de tanto tesão, de tanto desejo... Arrastei-me para cima de seu corpo postando-me entre suas coxas abertas. Com lentos movimentos de cintura fui deslizado a glande por toda a extensão da vagina num vai-e-vem rítmico sendo correspondido por ela com os mesmos movimentos em sentido contrário. Estávamos literalmente molhados de suor pelo calor e pela vontade de possuir um ao outro. Inimaginável supor que uma criatura tão pudica poderia transformar-se numa mulher com tamanha voluptuosidade e sexualidade. Seu suor cheirava a sexo... Sua carne macia de menina-moça escorregava aos apertos de minhas mãos inquietas.
Cuidadosamente fui procurando a entrada para sua gruta de prazeres, empurrava devagar, depois com mais força, ela se abria para aceitar, mas, em vão... Parecia muito pequena, apertada, impossível de penetrar. Por longo tempo tentamos...
Senti que a estava machucando, parei. Rolei para seu lado, abraçado ao seu corpo febril, beijando seus ombros e seios.
- Descanse, amorzinho... Não quero te machucar, amanhã nos tentamos.
Ela adormeceu e fiquei contemplando seu rosto tranqüilo ainda mais lindo com uma expressão angelical. Passei toda a noite a olhar para minha mulher, menina ainda, virgem... Não sentia pressa em possuí-la inteiramente, a expectativa dessa posse aumentava meu desejo e o meu amor por ela.
Pela manhã, dentro da banheira, brincamos de “marido e mulher”, porém, como estava sentindo dores no corpo e na vagina, não tentei penetrá-la, gozei entre suas coxas.
Tínhamos marcado um passeio com os casais do ônibus e saímos para encontrá-los na praça defronte ao hotel. Dos l8 casais somente 9 apareceram...Escalamos o monte em cujo cume tem uma cruz, na volta almoçamos todos juntos entre piadas e brincadeiras relativas à noite anterior. Mas, ninguém entrou em detalhes... Tanto os homens como as mulheres pareciam mais maduros naquela manhã fria e ensolarada, mais responsáveis, cônscios de que uma vida nova os esperava.
à tarde visitamos um parque com quedas d’água e cachoeiras, tiramos inúmeras fotos, nadamos e cavalgamos por um lindo bosque. No bar do hotel, com a presença dos l8 casais, trocamos endereços e telefones com promessas de novo contato quando terminasse essa viagem. Até hoje tenho amigos conquistados naquele dia!
Durante o banho, à noite, entre jogos de amor e brincadeiras, conseguimos uma penetração parcial sem, no entanto, ocorrer o rompimento do himem. Na cama, apaixonados, nos contivemos, deixando o sexo total para outro dia, tínhamos certeza de que assim seríamos recompensados por prazeres maiores, sem dores, sem lembranças ruins. Dizem que algumas mulheres guardam mágoas profundas de seus maridos, tem verdadeira ojeriza por sexo, em razão da “brutalidade” na primeira vez.
Na terceira tentativa tudo aconteceu sem muito esforço, atingi o orgasmo, mas ela não. Disse-me mais tarde que estava feliz assim mesmo, pois, eu tinha conseguido. Estava toda dolorida, com assaduras, inchada, porém, contente em ser mulher e com certeza de que em breve usufruiria dos prazeres plenos do ato sexual. Eu a faria sentir tudo...
Poços de Caldas é uma cidade com balneários de água sulfurosa e muitos bebedouros espalhados pelas calçadas. Bebemos e nos banhamos nessa água e, depois de três dias, começaram a aparecer alguns furúnculos pelo meu corpo, principalmente entre minhas coxas, nas nádegas e na virilha. Ao todo foram l7... Sem poder sentar-me ou andar fui internado no hospital da cidade onde essas “bolotas” foram extirpadas e retornei para São Paulo a bordo de uma luzidia e confortável ambulância! Como na época as estradas deixavam a desejar quanto à sua conservação, em cada solavanco da viatura era um “ai”.
Assim foi minha Lua de Mel!


cletotexto@hotmail.com
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui