Tempo ausente no presente que se apresenta a todos que fazem a travessia estrada aberta. Mas antes de começar a escrever sobre e no caos que agita o consciente social, indagar o que antes havia é necessário para entender o presente caos. Vê-se uma multidão a questionar condutas e ao mesmo tempo que julga, coloca-se uma venda a ocultar o que acontece diariamente no espaço “sagrado” das igrejas. Uma fé cega e inoperante na questão de olhar o próximo e suas dores é o que de fato alimenta cultos religiosos diversos. Mas antes, havia o ser desprovido de julgamentos bem antes dele ser seu próprio caos a perder-se nos argumentos. No vazio deles, existem desfiles de uma fé maquiada e “milagrosa” a partir do dízimo oferecido do que apenas possui a carência da oferta em humanidade. Muitos são os credos e raros são os humanos que se despem do falso moralismo que parece ser a principal “vestimenta” dos hipócritas. Um olho no credo e o outro no bolso é a verdade que se apresenta na religiosidade de uma fé que se diz cristã, mas vazia de justificativas no comportamento de líderes de determinadas igrejas. Com isso, tem-se seguidores fiéis proporcional à carência em sabedoria de vida, ética e moral.