Usina de Letras
Usina de Letras
103 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62163 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10348)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->16. PARA O ESPÍRITO CRESCER -- 29/07/2003 - 11:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Bom amigo Wladimir,

Não queira saber por que

Esta equipe se apresenta

Mostrando nada querer.



Estamos só convidando

Alguns irmãos deste lado:

— “Se aprocheguem junto à mesa,

Com o seu ar atilado!...”



Queríamos a surpresa,

Deixando-o boquiaberto,

Mas a verdade é que o dia

Não é, p’ra isso, o mais certo.



Quando há necessidade

De traços e correção,

É sinal mui evidente:

Não acertamos a mão.



Que pena que seja assim,

Pois nosso maior desejo

É ver o amigo contente,

Caridoso e benfazejo.



Querido irmão Wladimir,

Não se acanhe de escrever,

Quem sabe, um dia, depois,

Terá de reconhecer

Que tudo o que fez foi bom

Para o espírito crescer.



Vamos elevar o espírito,

Alçá-lo a Nossa Senhora,

A excelsa mãe de Jesus,

Que nos aconselhe agora.



Em boa hora empreendemos

A iniciativa dos versos,

Pois os amigos do etéreo

Tiveram ganhos diversos.



Não vamos forçar, irmão,

O sentido das palavras:

Pode parecer que o grupo

Não está por trás das lavras.



Até que o dia parece

Querer trazer alegria,

Porque já estamos somando

Dez quadrinhas de poesia.



Até parece desplante

O texto que hoje ditamos.;

Mas a verdade é que o dia

Está como desejamos.



Vamos prosseguir um pouco

Tentando rimar uns versos,

Pois o que mais nos assusta

É sentirmo-nos perversos.



Restam-nos algumas linhas

P’ra completar esta folha,

Porém, de novo, enfrentamos

Esta rima que é uma “rolha”.



Eram ditosos os dias:

Nada vínhamos fazer.;

Hoje, é tanta correria,

p’ros amigos atender...



Mas que péssimo hábito é este

De ficar escrevendo à toa.

Não era melhor que tivéssemos

Pão-de-ló e muita água boa?



Não fiquemos complicados,

Não sabendo o que dizer,

Pois, se o hábito se muda,

A gente irá descrever.



É preciso, para isso,

Fazer força, dedicar-se,

Pois não há como ir ao Céu,

Sem noss’alma melhorar-se.



Analisando este dia,

Podemos ter a impressão

De que as coisas não vão bem,

Sem nenhuma perfeição.



Mas a esperança é própria

Que fica ao final do dia,

Pois sempre existe emoção,

Ao renovar a harmonia...



Que péssimo estamos sendo,

Causando preocupação:

O nosso irmão, escrevendo

E nós, forçando-lhe a mão.



Também ele é mui teimoso,

Porquanto espera alcançar

O benefício de, um dia,

Um poeta o visitar.



Que tormento não vai ser,

Ao cabo de vários anos,

Procurar estes papéis

E só encontrar desenganos!...



Pois aquilo que estiver

Ao alcance desta mão,

Não iremos prometer,

Mas haverá salvação.



Triste figura fazemos,

Insistindo linha a linha,

Porque vamos preenchendo

Esta mísera quadrinha!



Até que o tema se esgote,

Ou o médium, ou o grupo,

Continuarei insistindo,

Pois, com versos, não me entupo.



Religiosamente é

O meio de aproximar

O bem que vamos fazer,

Junto ao monte, junto ao mar.



Que tormento para o pobre

A quem pegamos a mão:

Parece que vai perder

Toda esta satisfação.



Terá meu irmão vergonha

De mostrar para um amigo

O que muito aproveitou,

Estando a escrever comigo?



Parece que o ritmo certo

De imprimir força ao papel

Será bem este de agora,

Que não tem sabor de mel.



Vamos seguir imprimindo

Tanta força sobre o lápis:

Quem sabe, um dia, cheguemos

A enfrentar o bom Boi Ápis!...



Que vergonha é este escrito!

Se lhe dissermos quem foi...

Pois o que acima se disse

Avacalhou com meu boi.



Se não consigo dizer

Algo com algum proveito,

Que assim me ria a valer,

Como rude negro no eito...



Atividades maiores

Que podiam ajudar

Já não mais se procrastinam,

Pois é hora de fechar.



Com ter apenas três linhas,

Ainda assim escrevemos,

Desenvolvendo quadrinhas,

Pois do espaço nos valemos.



É hora da despedida,

Quedemos todos a orar,

P’ra que Deus tenha piedade

E venha nos ajudar.



Parece termos juízo,

Expondo a nossa emoção.;

Mas aqui estamos de novo,

Não nos deixem mais na mão!



Se nos ouvirem do além,

Por certo, auxílio teremos:

Não acredite ninguém

Que sozinho quedaremos.



Eis que de mim se aproximam

Irmãos a me socorrer,

Autorizando que diga

Que consolo e amor vou ter.



[Eis que de nós se aproximam

Irmãos a nos socorrerem,

Permitindo que digamos

Que consolo e amor teremos.]



A quadra acima não vale:

Houve precipitação.

Queria dizer um verso,

Outro redigiu o irmão.



De fato aquilo acontece

Quando o ouvido desafina,

Pois o problema da rima

É o maior da nossa sina.



Finalmente, últimos versos

P’ra completar a medida.

Hoje o fracasso foi grande,

Mas bem maior é o da vida!



Ainda bem, meu querido,

Que temos uma outra quadra,

Para demonstrar de vez

Como é que a turma se enquadra.



Você já está bem cansado,

Muito curtido de gripe.;

Vamos deixá-lo aos cuidados

Duma outra ótima equipe.



Parece sempre, ao final,

Que estas rimas acontecem.

Pois, então, caro amiguinho,

Não é verdade que crescem

Os valores e os desejos,

Porque nunca são sobejos?!



Precisamos emendar

Tudo o que acima expusemos,

Para podermos dar ar

De que algum mérito temos.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui