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Poesias-->Perfil -- 28/07/2003 - 20:17 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu caro amigo, quem está lá no Alvorada é homem.

Será que ainda lembra de nós, ou será que o poder tirou a sua palavra?

É tanto alvoroço, há tanto desgosto.

Tem gente contrariada, tem gente atrás da porta.

Todos falam comedidamente, que até me da medo de acreditar.

Há tempos, que eles riem,

Há tempos que não ouço um grito.

Há tempos que que a chuva cobre os vales.

Não que eu seja incredulo, afinal a esperança venceu o medo. Mas aqui fora, ainda se tem fome, ainda estamos perdidos, ainda estamos inseguros e não temos escola.

É certo que há utopia, quando de dia se diz que a noite tudo será alegria. E não queremos rir, ter lucros ou imensas terras a um segundo.Queremos no tempo que for...O amor, a certeza de nossas sandalias, a certeza dos cobertores, a certeza que aqueles corredores impávidos e gélidos de tantos senhores, não emudeça a palavra de ordem ou entristeça a razão de viver.

Meu caro amigo, é tanta gente dizendo coisas, que não sei de quem é a verdade.

Só sei que tenho que viver nessa cidade,tenho que dar de comer, tenho que procurar emprego pra não morrer.

Os dias passam,mas eu caro amigo, não tenho respeito, a miséria desde ontem consome o meu leito. E perder a esperança, outra vez, que foi difícil inventar, é voltar pra onde não se tem o que sonhar.

No país dos miseraveis, viver é um icógnita, a certeza é uma prece, a sorte é a morte.

O que não se esqueçe, e nada se faz pra mudar, é essa falta de consciência.
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