"Às Três Idades"
KaKá Ueno...27 07 03.
TNTARTE@AOL.COM
Sem conhecer os bailes,
sem ter saudade...
Às baladas são o intermediário,
das festas de aniversario,
entre às três idade.
E se não tiver chalé para compor-se,
Sapatos sem salto,
E se for para falar...
Sem saber o que dizer!
Às melodias adaptadas,
para as festas da terceira idade,
todas melancólicas.
Mergulhar num vazio,
e viver na solidão.
Tudo se acelera...
Só o som da canção,
mantém-se no ritmo do andar,
do caminhar...
Feito uma lupa,
o corpo aos olhares tem duas face...
Aquela de todos os dias,
com quem se acostuma...
E a outra, das longas datas,
mas,
o facínora se esquiva,
não releva,
tampouco se detém.
Homens crescem e não amadurecem...
Soltas são suas ideologias,
e sem perspectivas...
Com às primeiras decepções,
vagueiam...
E às demais os destroem...
Nas pantufas,
a maciez e a solidariedade na compensação da manhã.
Chás:
biscoitos e torrões...
Já não são mais necessário,
Só o forte café e a comida sem sal,
folhas e troncos de bananeiras,
sem galhos,
sem espinhos,
a flor perecendo,
e o coração na ponta feito uma esfinge...
E ao desfolhar, na aparência de um bife velho...
Certamente, ele murchará.
E a belíssima flor do maracujá,
sempre será linda,
a mais bela das flores...
A RAINHA!
Às fibras da vida percorrida,
algumas tão frágil,
outras por um fio,
e lá para o final,
aquela não se rompeu,
te manteve viva...
Na trama do medo,
manteve o segredo,
a vida e o respeito...
Quem teme,
realiza mais.
KaKá Ueno...27 07 03.
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