Carta Magna de uma nação que declina sobre os mais diversos assuntos, serve como uma base de apoio à disposição dos cidadãos. Nessa relva político-social da cidadania brasileira, quem a faz e a utiliza de forma impecável não é quem deveria ser, mas uma classe que se distancia cada vez mais do bem comum e que o caro leitor há de me poupar a referência. Praticar a cidadania ficou praticamente reclusa a uma minoria dominante a promover negociação de bens a serviço do público e interações isentas de qualquer juízo de valor, ao nosso próprio bem. Quanto mais essa exceção de classe se distancia do bem comum, mais o brasileiro continua com os direitos restritos ao acesso à uma educação que lhe garanta um questionamento crítico. A busca por direitos ficou obsoleta no país em que valores invertidos estão à frente das poucas conquistas de anos de luta. Educação sucateada, bem como demais áreas do setor público aí estão à vista de quem realmente se interessa pela cidadania, não apenas por ser contribuinte, mas sobretudo por pensar de forma critica e independente. Enfim, a CF deveria ser por TODOS os brasileiros lida como um livro de cabeceira, pois um bom leitor também se faz com pensadores.