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Poesias-->ferradura -- 27/07/2003 - 20:34 (Paty Vale Rio) |
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O meu pé caminha sozinho
e não deixa marcas.
A minha escrivaninha se perturba
quando está sozinha!
O que me move nessa noite marota
com essa brisa que me deixa rouca,
esperando o corujão
e a coruja que nem pia louca?
Sou solta,
envolta
num labirinto.;
De instinto.
E acabo insossa.
E o corujão passa e nem pára.
Só,desconfiou!
Vou pra casa,
ferraduras sozinhas,
uma alcova vazia , um chá de boldo.
E o que espero?
Aperto amargo,
e perto.
E dentro.
E largo.
E o que me fez chorar?
Não foi o vento que gira no quarto
um simples ventilador da Arno.
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