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Poesias-->O Adeus que não vou te dar... -- 25/07/2003 - 20:58 (Sandra Moreira Ebisawa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Palavras digitalizadas, o encontro...

A voz doce e distante

O abraço

O calor conhecido

O tempo de Nós...

Muitos abraços

Beijos ardentes

Desejo, desejo, desejo...



Assim fomos nós

Ardentes

Fiéis

Amantes

Saudosos

Nunca confidentes...

Sempre envolventes e sedutores.



A realidade se fez duas

E o amor se contorceu de ódio...

As palavras foram inúteis

As atitudes incompreensíveis



E o amor se contorcendo de ódio

Foi nos invadindo

Nos torturando

Com sua realidade

Com seu gosto meio amargo

Agridoce...



O coração se escondia na pele

A pele ardia sem palavra

E a palavra só queria falar

Daquilo que estava escondido...

Da dor que o coração gritava



E de tanto grito inaudito

De tanta dor escondida

O amor se vingou...

Na distância temida

O amor se vingou.



Ele falou tudo na hora da despedida

Ele fez a despedida parecer encontro

Unificou a realidade

Só de ódio...



O amor nunca aceitou nada

Que não fosse ele próprio

Ele nunca aceitou o disfarce

Nunca acreditou na máscara



Ele nos deu o tempo

E o desafio de encontrá-lo

Mas que impiedoso ele é

Quando se trata de esperar,

O momento é sempre o presente.



Ele não tolera negligencias

Apaga impiedosamente

O fogo que transforma

Um mortal

Em alimento para a alma de outro



E é por essa impiedade

Que nunca vou te dizer ADEUS



Sem palavras digitais

Sem abraços calorosos

Nem beijos ardentes

Sem desejos, nem silêncios...

Sem máscaras, nem disfarces.



Minha presença aqui é apenas

O coração em cinzas

Que Ele me permitiu mostrar

Como o troféu de sua vitória



O inconcebível ADEUS, não me foi permitido dar

Pois este, Ele mascarou de encontro.

Só por vingança.



Por isso, deixo a teus pés alados: as cinzas

De todas as palavras e sentimentos

Silêncios, gritos de dor e de prazer.;

Cinzas da minha pele e de meu coração...

De meus beijos e abraços...

De tudo o que foi teu em mim



Voe com essas cinzas até o mar

Profundo e volumoso

Despeje sobre ele as cinzas, deixe cair uma lágrima...

(Talvez isso abrande sua ira)

E despeça-se de Nós por mim.



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