Se a Camões prendermos o cordel
Que nossas lusas veias entrelaçam
Como nesta vida todos passam
Não passará na história o papel
Daqueles que de fé e sob fel
Proclamarem da gesta popular
O amor ao verso na arte de rimar
Tempestade e bonança com talento
Até que em ferro fique o monumento
Da língua portuguesa a perdurar.